Enfrentando os donos da casa, o Milan confirmou seu favoritismo e está na final do Mundial Interclubes contra o Boca Juniors. Brilhou Kaká, autor das melhores jogadas, inclusive a do gol de Seedorf, aos 23 do segundo tempo.
Os italianos entraram com a sua formação usual, apenas mudando o lateral esquerdo em relação ao time que vem sendo titular – Jankulovski, menos talhado para o apoio, substituiu Serginho. A novidade de Carlo Ancelotti foi posicionar a linha de zagueiros e a dos três volantes um pouco mais próxima do campo adversário, fazendo em alguns momentos uma pressão na saída de bola do Urawa Reds. O primeiro tempo foi totalmente controlado pelo Milan, que não correu nenhum risco, mas, como de hábito, criou pouco. A grande chance surgiu aos 23, quando Kaká deu uma de suas tradicionais arrancadas e colocou Seedorf na cara do gol, mas o holandês concluiu fraco, em cima do goleiro.
No segundo tempo, o Milan continuou sem abrir mão da sua filosofia, mas conseguiu desde o início concluir mais. Nos primeiros 15 minutos, Seedorf perdeu mais duas grandes chances, em passes de Kaká e Jankulovski. O Urawa respondeu com sua melhor conclusão, um chute de Washington defendido por Dida. Quando o jogo parecia que ia tornar-se mais franco, Kaká, em mais uma jogada individual, arrancou pela esquerda e serviu Seedorf, entrando na marca do pênalti para abrir o placar. Daí em diante, um Milan bem postado na defesa prendeu a bola, fez o tempo passar, e ainda teve mais duas chances, sempre em jogadas individuais de Kaká, que Pirlo e Seedorf desperdiçaram.
O Milan mostrou a sua conhecida cara, um time que prioriza a segurança defensiva, joga com apenas um atacante (hoje, mais uma vez, quando Ancelotti colocou Inzaghi, tirou o atacante que estava em campo, Gilardino), e espera que as soluções ofensivas saiam de alguma jogada individual do Kaká, ou dos passes do Pirlo.
Acredito numa final de muita marcação e jogo muito concentrado no meio de campo. Ontem, falei das possibilidades do Boca explorar as costas do Serginho, mas Ancelotti parece estar prevenido, hoje já escalou Jankulovski, que apóia menos e marca melhor, podendo ainda aparecer no domingo com Maldini na lateral, ainda mais preso na marcação. O Milan deve ser ainda mais cauteloso contra a equipe Argentina.A final do domingo não tem favorito, e será decidida pela atuação de Kaká. Se ele conseguir jogar, o Milan ganha. Se ele sucumbir à marcação, ganha o Boca.
Os italianos entraram com a sua formação usual, apenas mudando o lateral esquerdo em relação ao time que vem sendo titular – Jankulovski, menos talhado para o apoio, substituiu Serginho. A novidade de Carlo Ancelotti foi posicionar a linha de zagueiros e a dos três volantes um pouco mais próxima do campo adversário, fazendo em alguns momentos uma pressão na saída de bola do Urawa Reds. O primeiro tempo foi totalmente controlado pelo Milan, que não correu nenhum risco, mas, como de hábito, criou pouco. A grande chance surgiu aos 23, quando Kaká deu uma de suas tradicionais arrancadas e colocou Seedorf na cara do gol, mas o holandês concluiu fraco, em cima do goleiro.
No segundo tempo, o Milan continuou sem abrir mão da sua filosofia, mas conseguiu desde o início concluir mais. Nos primeiros 15 minutos, Seedorf perdeu mais duas grandes chances, em passes de Kaká e Jankulovski. O Urawa respondeu com sua melhor conclusão, um chute de Washington defendido por Dida. Quando o jogo parecia que ia tornar-se mais franco, Kaká, em mais uma jogada individual, arrancou pela esquerda e serviu Seedorf, entrando na marca do pênalti para abrir o placar. Daí em diante, um Milan bem postado na defesa prendeu a bola, fez o tempo passar, e ainda teve mais duas chances, sempre em jogadas individuais de Kaká, que Pirlo e Seedorf desperdiçaram.
O Milan mostrou a sua conhecida cara, um time que prioriza a segurança defensiva, joga com apenas um atacante (hoje, mais uma vez, quando Ancelotti colocou Inzaghi, tirou o atacante que estava em campo, Gilardino), e espera que as soluções ofensivas saiam de alguma jogada individual do Kaká, ou dos passes do Pirlo.
Acredito numa final de muita marcação e jogo muito concentrado no meio de campo. Ontem, falei das possibilidades do Boca explorar as costas do Serginho, mas Ancelotti parece estar prevenido, hoje já escalou Jankulovski, que apóia menos e marca melhor, podendo ainda aparecer no domingo com Maldini na lateral, ainda mais preso na marcação. O Milan deve ser ainda mais cauteloso contra a equipe Argentina.A final do domingo não tem favorito, e será decidida pela atuação de Kaká. Se ele conseguir jogar, o Milan ganha. Se ele sucumbir à marcação, ganha o Boca.
2 comentários:
Ao contrário do Magro, eu não tenho acompanhado os jogos do Milan, talvez por isso tenha me decepcionado tanto com a atuação do Rossonero no jogo de hoje. Um goleiro que não foi exigido, dois laterais horrorosos(o Oddo não seria titular na maioria dos times do interior gaúcho), um bom zagueiro (Nesta) e outro razoável (Khaladze) que também não foram exigidos; três volantes, sendo o Pirlo o único com boa técnica para sair para o jogo (o Edinho não joga menos que o Gattuso e o Ambroini) e dois meias excelentes, mais um centroavante limitado e sem movimentação. Achei alguns jogadores muito fracos tecnicsamente e a postura tática medrosa, o velho retrancão italiano, com laterais que funcionam quase como zagueiros, numa linha defensiva de quatro jogadores e 3 volantes, dos quais somente um sai para o jogo. O problema é que, além de os laterais jogarem presos e serem muito, mas muito ruins, dois dos volantes não acertam um passe de mais de cinco metros, o que faz com que toda a passagem de bola da defesa para o ataque seja centralizada no Pirlo, facilitando a marcação do adversário. Além disso, o Milan joga com apenas um atacante, Gilardino, o qual, além de ruim, tem pouca movimentação, tornando o time totalmente dependente de um lampejo de genialidade do Kaká (freqüentes)ou do Seedorf (menos freqüentes). De bom no Milan, só achei a boa capacidade de retenção de bola e a troca de passes curtos, permanecendo a maioria do tempo com a bola e não se expondo, em nenhum momento do jogo, a contra-ataques. Acho que jogo contra o Boca é imprevisível; na minha opinião, o placar vai ser 1 a 0 para alguém, e o vencedor vai depender da atuação dos jogadores diferenciados (Palacio, Seedorf e Kkaká), aquele que for feliz em um lance ganha o jogo.
Escrevo este comentário ainda sob o "efeito Oddo". Confesso que ver tamanha ruindade me abalou, mas fez com que eu reafirmasse uma tese poêmica que tenho: o futebol europeu é uma farsa!!! É óbvio que os melhores jogadores do mundo estão lá, mas os piores também, o que faz com que, na média, os times europeus sejam iguais ou até piores do que os times brasileiros.
Que tal um time assim: Doni (Roma), Oddo (argh!!!!, Milan), Puyol (Barcelona), Sergio Ramos (Real Madrid) e Beletti(Chelsea); Gattuso (Milan), Guti (Real Madrid), Simão Sabrosa (Atlético Madrid) e Leandro Lima (Porto); Peter Crouch (Liverpool) e Luca Toni (Bayern Munchen).
É de dar náuseas, custaria alguns milhões de euros por mês e chegaria atrás do Náutico no Campeonato Brasileiro.
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