
Conforme o prometido, vi a terceira partida do Milan em seis dias. Em casa, contra o Celtic, pela última rodada da fase de classificação da Champions League. Os escoceses precisavam do empate para não depender do resultado do Shaktar Donetsk, que recebia o Benfica. Os italianos, já classificados, também garantiriam o primeiro lugar e a vantagem de decidir em casa nas oitavas com um empate.
Com o mesmo esquema de sempre, a novidade do Milan era a defesa toda reserva. Dida, Nesta, Serginho e parceiros, poupados para o mundial. Do meio para frente, no entanto, força máxima, com Inzaghi desta vez começando o jogo, na tentativa de bater o recorde de gols em competições européias. O que se viu foi um primeiro tempo ruim, apenas uma conclusão razoavelmente perigosa de Seedorf, e vaias para o Milan na saída para o intervalo.
No segundo tempo, esperava ver o Milan mudar a formação tática, apresentar uma variação mais ofensiva, mas o treinador Ancelotti não abriu mão do seu esquema. Com um pouco mais de vontade, o Milan criou duas chances, aproveitando a segunda – aos 24, Inzaghi fez o gol do recorde, após boa trama de Kaká e Cafu. O Celtic, mesmo sendo beneficiado pela derrota do Shaktar até aquele momento, abriu um pouco o seu ferrolho defensivo, dando chance ao Milan de produzir bastante nos 20 minutos finais. Brocchi, substituindo Seedorf, apareceu mais para o jogo, com dois bons chutes de fora da área. Kaká ainda perdeu gol feito nos descontos, depois de arrancar do meio de campo e driblar o goleiro. No final, 1x0 para o Milan e todo mundo feliz, com o Celtic classificado pelo resultado paralelo.
O Milan, em resumo, é um time pouco criativo. Joga, como já disse em outras ocasiões, em um 4-3-2-1, mantendo uma primeira linha de quatro, sempre com Serginho sendo o homem que apóia mais, enquanto o lateral direito (Oddo ou Bonera) fica mais fixo. Ontem, com a defesa reserva, usou o mesmo sistema, mas com Cafu saindo mais pela direita, e Favalli sendo o lateral mais defensivo. A linha de três volantes, quando atacada, mantém os limitados Gattuso e Ambrosini cobrindo as laterais e saindo pouco, e Pirlo mais centralizado. Quando o Milan tem a bola, Pirlo vira o armador, com todo o jogo passando por ele. Nas três partidas que vi, ele só foi bem em alguns momentos do primeiro tempo contra o Benfica, criando uma dependência do brilho individual dos meias. Como Seedorf não está bem, sobra tudo para o Kaká. Se ele tiver espaço como no segundo tempo de ontem, pode desequilibrar qualquer jogo. Tem sido, no entanto, muito marcado – parece óbvio que o Boca deva fazer a mesma coisa. No ataque, um homem invariavelmente isolado. Acho que Inzaghi é mais perigoso, mais oportunista que Gilardino, mas qualquer um dos dois carece de mais ajuda.Se o Milan é só isso que mostrou nas últimas três partidas, vai ter dificuldades em Tóquio. Parece uma equipe fácil de ser marcada, e vulnerável quando atacada nas costas do lateral que avança. O banco parece pobre, pelo menos se Ancelotti continuar abraçado na sua estrutura tática. Sua principal alternativa tem sido o francês Gourcuff, que lembra fisicamente o Cristiano Ronaldo, mas com a bola no pé se encarrega de apagar rapidamente esta associação. Ancelotti teria alternativas para ousar mais, como usar Gilardino e Inzaghi juntos, ou utilizar Cafu e Serginho avançando ao mesmo tempo, cobertos pelos três volantes. Não acredito, no entanto, em ousadias do treinador italiano. Vejo, portanto, o Boca Juniors com grandes possibilidades, ainda mais se o Milan desenterrar Ronaldo, o ex-fenômeno, que anda pedindo para sair na metade do primeiro tempo em jogo festivo, e se machucou no aquecimento contra o Benfica...
Com o mesmo esquema de sempre, a novidade do Milan era a defesa toda reserva. Dida, Nesta, Serginho e parceiros, poupados para o mundial. Do meio para frente, no entanto, força máxima, com Inzaghi desta vez começando o jogo, na tentativa de bater o recorde de gols em competições européias. O que se viu foi um primeiro tempo ruim, apenas uma conclusão razoavelmente perigosa de Seedorf, e vaias para o Milan na saída para o intervalo.
No segundo tempo, esperava ver o Milan mudar a formação tática, apresentar uma variação mais ofensiva, mas o treinador Ancelotti não abriu mão do seu esquema. Com um pouco mais de vontade, o Milan criou duas chances, aproveitando a segunda – aos 24, Inzaghi fez o gol do recorde, após boa trama de Kaká e Cafu. O Celtic, mesmo sendo beneficiado pela derrota do Shaktar até aquele momento, abriu um pouco o seu ferrolho defensivo, dando chance ao Milan de produzir bastante nos 20 minutos finais. Brocchi, substituindo Seedorf, apareceu mais para o jogo, com dois bons chutes de fora da área. Kaká ainda perdeu gol feito nos descontos, depois de arrancar do meio de campo e driblar o goleiro. No final, 1x0 para o Milan e todo mundo feliz, com o Celtic classificado pelo resultado paralelo.
O Milan, em resumo, é um time pouco criativo. Joga, como já disse em outras ocasiões, em um 4-3-2-1, mantendo uma primeira linha de quatro, sempre com Serginho sendo o homem que apóia mais, enquanto o lateral direito (Oddo ou Bonera) fica mais fixo. Ontem, com a defesa reserva, usou o mesmo sistema, mas com Cafu saindo mais pela direita, e Favalli sendo o lateral mais defensivo. A linha de três volantes, quando atacada, mantém os limitados Gattuso e Ambrosini cobrindo as laterais e saindo pouco, e Pirlo mais centralizado. Quando o Milan tem a bola, Pirlo vira o armador, com todo o jogo passando por ele. Nas três partidas que vi, ele só foi bem em alguns momentos do primeiro tempo contra o Benfica, criando uma dependência do brilho individual dos meias. Como Seedorf não está bem, sobra tudo para o Kaká. Se ele tiver espaço como no segundo tempo de ontem, pode desequilibrar qualquer jogo. Tem sido, no entanto, muito marcado – parece óbvio que o Boca deva fazer a mesma coisa. No ataque, um homem invariavelmente isolado. Acho que Inzaghi é mais perigoso, mais oportunista que Gilardino, mas qualquer um dos dois carece de mais ajuda.Se o Milan é só isso que mostrou nas últimas três partidas, vai ter dificuldades em Tóquio. Parece uma equipe fácil de ser marcada, e vulnerável quando atacada nas costas do lateral que avança. O banco parece pobre, pelo menos se Ancelotti continuar abraçado na sua estrutura tática. Sua principal alternativa tem sido o francês Gourcuff, que lembra fisicamente o Cristiano Ronaldo, mas com a bola no pé se encarrega de apagar rapidamente esta associação. Ancelotti teria alternativas para ousar mais, como usar Gilardino e Inzaghi juntos, ou utilizar Cafu e Serginho avançando ao mesmo tempo, cobertos pelos três volantes. Não acredito, no entanto, em ousadias do treinador italiano. Vejo, portanto, o Boca Juniors com grandes possibilidades, ainda mais se o Milan desenterrar Ronaldo, o ex-fenômeno, que anda pedindo para sair na metade do primeiro tempo em jogo festivo, e se machucou no aquecimento contra o Benfica...
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