quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Arbitragens e o Corinthians


O Corinthians vem sendo mais uma vez favorecido pelas arbitragens, com vários pênaltis duvidosos ao longo do campeonato, mas também por pequenas intervenções que normalmente passam desapercebidas para observadores menos atentos.
Posso falar com tranqüilidade, por exemplo, do jogo Corinthians 0x1 Grêmio, já que assisti secando o tricolor, e vi o juiz amarelar meio time gaúcho no primeiro tempo, marcar um pênalti discutível para os paulistas no segundo e ainda, por conseqüência, expulsar o zagueiro Vilson, deixando o Grêmio com 10 homens. Sobre o lance capital, ouvi várias opiniões contra e a favor da marcação, mas é impossível não perceber a postura tendenciosa do juiz quando ele mina uma equipe com cartões e faltas próximas da grande área, enquanto alivia a outra. É a velha tática de irritar, desestabilizar psicologicamente aquela equipe que “deve perder”.
Hoje é um bom dia para ver se há realmente uma “mobilização” a favor do título corintiano no ano do seu centenário. O Inter joga na Arena da Baixada com vários jogadores importantes pendurados (D´Alessandro, Kleber e Bolívar, por exemplo), e irá enfrentar o Corinthians no domingo. Na postura do juiz de hoje, teremos um bom indicativo de como as coisas vão caminhar. Aplicação ou não de cartões amarelos pode influenciar muito a seqüência de uma competição, vide a famosa atuação do Héber Roberto Lopes na final da Copa do Brasil 2009, quando ele não deu amarelo a nenhum dos pendurados corintianos, nem mesmo ao Elias, que fez 7 faltas na partida, 4 delas por trás – sem falar na falta cobrada com a bola rolando. O mesmo Héber foi escalado para o jogo do Cruzeiro no último sábado (foto acima), outro postulante ao título, e gerou muitas queixas dos mineiros, que anunciaram após o jogo que “não vão perder o título no apito”.
O problema é que a decisão de ganhar ou perder “no apito” não é dos clubes...