sábado, 29 de março de 2008

Dubai - Os Resultados


A festa do Sheik Maktoum terminou, e da pior forma possível para o dono – a Godolphin não ganhou nenhum dos grandes prêmios que patrocinou.
Na Godolphin Mile, a forte parelha do sheik já perdeu metade da força, pois Blackat Blackitten largou mal. Na reta, o ponteiro Rosberg parecia ter dominado completamente o tordilho Diamond Stripes, e por fora, aparecia Elusive Warning, o faixa da Godolphin, dando muita impressão de vitória. Diamond Stripes, então, voltou por dentro e ganho firme, com Elusive Warning na dupla.
No UAE Derby, deu a dupla que vinha prevalecendo, Honour Devil e Royal Vintage. A brasileira Light Green, corrida “para chegar”, finalizou em quarto, e com mais dez metros teria “matado” o terceiro de Cocoa Beach. Festa do treinador sul-africano Mike De Kock.
Na prova de velocidade, as forças anunciadas ontem, Benny The Bull e Idiot Proof, dominaram a prova. Idiot Proof parecia ter o páreo ganho nos últimos 300, mas Benny The Bull surgiu em grande atropelada, dominando a prova. Os brasileiros New Freedom e Sarissa participaram bastante, com o primeiro ainda conseguindo um honroso quinto lugar.
A Dubai Duty Free ficou marcada, para mim, pelo sangue frio e cálculo de carreira do jóquei A. Marcus, que até então eu não conhecia. Lançou o sul-africano Jay Peg para a ponta, administrou as energias do seu pupilo, e chegou a ficar em quarto, faltando 300 metros. Quando o tal Marcus “deu a partida”, o aparentemente batido Jay Peg voltou para derrotar a craque Darjina por meio corpo. A parelha da Godolphin, que eu achava fortíssima, nunca esteve no páreo, confirmando meu post de ontem – nem sempre o treinador do sheik acerta o treinamento dos cavalos que compra.
Na Sheema Classic, o páreo de 2.400 metros, grama, vitória firme de mais um pupilo do treinador sul-africano Mike De Kock, a australiana Sun Classique. O favorito Viva Pataca deu impressão de vitória nos 300, mas nos últimos 100 metros a égua só aumentava a vantagem. Ganhou bem.
Na World Cup, o esperado: Curlin deu um galope na parceria. Corrido como barbada, fez todas as curvas sempre por fora, e na reta, quando seu jóquei Robbie Albarado “deu a partida”, saiu tirando rumo à oitava vitória em onze corridas. Dos brasileiros, Happy Boy foi retirado e Gloria de Campeão “apagou os motores” na metade da curva, da forma esperada para a turma que corria. Outro que respeitou a turma, conforme anunciei ontem, foi o representante do sheik, Jalil, cavalinho na Europa e transformado em (supostamente) craque em Dubai. A estrela da festa, Curlin, pagava 1,40 nas casas de apostas da Europa, e confirmou a sua enorme superioridade na turma. Para quem quiser ver, o link é http://drcnewswire.com/media/dwc2008/index.php.

Dubai - A Festa Final


Amanhã, termina o famoso Carnival de Dubai, a temporada em que todos vão atrás do Eldorado do turfe mundial – muito dinheiro em pouco tempo. Em geral, os mais preparados acabam ficando com a grana, o que significa que o Sheik Maktoum acaba mantendo muito do que já tinha, e alguns poucos aventureiros, e alguns outros bem preparados abocanham a sua merecida parte. São seis espetáculos e uma abertura adequada aos gostos locais, um páreo de cavalos árabes. Para comentar, peço licença ao meu amigo Tinho (http://www.ttkos.blogspot.com/), que já se antecipou e postou suas opiniões. Vou ser contra em algumas.
A festa começa com a Godolphin Mile, em que as forças são o americano Diamond Stripes e a parelha da Godolphin, Blackat Blackitten e Elusive Warning. O primeiro, depois de quatro seguidas, perdeu para o seu “faixa” na última, por meio corpo. Continua com a preferência de Lanfranco Dettori, jóquei oficial do sheik, o que é uma grande referência. Não acredito que perca novamente para Elusive Warning (Dettori nunca errou uma escolha no grande dia de Dubai). Assim, em um Pick-6 conservador, colocaria os três, tirando o Elusive Warning para baratear o jogo.
No UAE Derby, prova em que os sul-americanos costumam ir bem, a Godolphin inscreveu três animais, o argentino My Indy, preferência do Dettori, o americano Numaany e a chilena Cocoa Beach, que por ser terceira escolha, considero descartada do páreo. Acredito que um Pick-6 tem que incluir Honour Devil e Royal Vintage, os que vem disputando os páreos semelhantes. Da Godolphin, não é necessário incluir nenhum. Os brasileiros Ukranian e Light Green não têm o que fazer no páreo, principalmente a fêmea.
Na prova de velocidade, Benny The Bull e Idiot Proof são as forças. Diabolical, com boa campanha nos Estados Unidos (9 vitórias em 21 atuações, inclusive Grupo 2 e 3), bem aclimatado pela Godolphin, pode surpreender, e me fazer lamentar por não inclui-lo no concurso Seven Stars, da própria Godolphin. Aqui, não tenho muito palpite, vou acreditar nos favoritos da crônica. Dos brasileiros, a ligeirinha Sarissa e o renegado New Freedom (vendido por 20 mil dólares), não espero nada, apenas torço.
A Dubai Duty Free tem o campo mais equilibrado, todo mundo já falou. As européias Darjina e Finsceal Beo são craques indiscutíveis. A parelha da Godolphin, no entanto, merece respeito total. Creachadoir, segunda escolha dos jóqueis (Mc Evoy monta), vem de três segundos em Grupo 1, o último, uma derrota ingrata na Hong Kong Mile por cabeça. Literato, escolha do Dettori, tem 11 atuações, com 9 vitórias e 2 segundos, ganhando, na última o importante Champion Stakes, em Newmarket. Se não fosse o fato da parelha correr pela primeira vez para a Godolphin (que nem sempre acerta o treinamento dos cavalos que compra), desconsideraria as craques européias. Na circunstância atual, um Pick tem que incluir os quatro citados.
Na Sheema Classic, o páreo de 2.400 metros, grama, os europeus e japoneses costumam dominar. Aqui, o sheik está “a pé”, com Gravitas e a égua West Wind, ambos forçando um pouco a turma. A trinca Viva Pataca – Youzmain – Doctor Dino deve decidir.
Na World Cup, Curlin (a foto é do último apronto) é a maior barbada do festival. Jalil, a esperança do sheik, só se revelou em Dubai (pouco para este páreo) e vai respeitar a turma que terá pela frente. Happy Boy, pelos relatos de mudança de treinamento, não tem nada a fazer no páreo. Gloria de Campeão vai mostrar a farda
Meu Pick-6:
Diamond Stripes / Blackat Blackitten[
Honour Devil / Royal Vintage
Benny The Bull / Idiot Proof
Darjina / Finsceal Beo / Creachadoir / Literato
Viva Pataca / Youzmain
Curlin

quarta-feira, 19 de março de 2008

A Triste Tríplice Coroa da Gávea


No dia 19 de fevereiro, dois dias após Joe Bravo ganhar fácil a primeira prova da Tríplice Coroa da Gávea, anunciei que os cariocas poderiam ter tríplices coroados entre os machos e as fêmeas – Rubia Del Rio havia vencido a primeira prova feminina. Hoje, um mês depois, o desfecho da história é triste, coerente com o momento do turfe no Brasil.
A Gávea, nos últimos anos, tem sido a terra da “bruxaria”. Diversidades de performance - para quem não sabe, termo utilizado quando um cavalo alterna inexplicavelmente ótimas e péssimas atuações em páreos semelhantes – casos de doping, julgamentos incoerentes da comissão de corridas, tudo isto tem sido comum por lá. Sem falar no famoso Stud, o maior da Gávea em número de animais, que corre três ou quatro cavalos em páreo de seis competidores, já que utiliza um Stud “laranja” – e os cavalos mudam do Stud A para o B a cada semana, não precisa dizer que cada dia ganha um diferente...
A segunda prova da Tríplice Coroa, versão machos e fêmeas – respectivamente GP Francisco Eduardo de Paula Machado e GP Diana – acabou sendo a “cereja do bolo”, ou as cerejas, já que proporcionou dois momentos inesquecíveis, no pior sentido possível. No páreo das fêmeas (a foto é da chegada, com Right Idea vencendo), a favorita, invicta na grama e recordista dos 1.400 metros, Rubia Del Rio, ao iniciar a sua atropelada em busca de mais uma vitória, sofreu grave fratura no curvilhão direito, dando infeliz razão aos que reclamam do péssimo estado da pista de grama carioca. Não tenho a mesma certeza de muitos, que Rubia Del Rio (a número 1 da foto) tinha ação de ganhadora, mas isto é que menos importa. O fato é que a craque está inutilizada para as corridas, e a decisão de não mais fechar a pista de grama duas vezes por ano (acontecia durante os quinze dias anteriores ao GP Brasil, e por 45 dias no início do verão) para reformas vai tornando os acidentes cada vez mais comuns – um dos melhores potros da mesma geração, Do Canadá, também já havia encerrado campanha depois de “mancar” em outubro passado.
No páreo dos machos, a Comissão de Corridas mais imprevisível do Brasil tomou uma decisão inédita na Gávea: transferir uma prova de Grupo 1, que poderia encaminhar a tríplice coroa de Joe Bravo, para a pista de areia, em função das chuvas. Cabe, é claro, o parêntesis que isto ocorre em muitos hipódromos do mundo. Em Cidade Jardim, várias provas de Grupo 1 mudaram de pista, mas sempre dentro de um padrão pré-estabelecido. Na história do hipódromo carioca, não existe registro de tal transferência. A Comissão, ao constatar a medida do penetrômetro (aparelho que mede a quantidade de água na pista) em 120, decidiu pela transferência. Em novembro passado, com a mesma medição, decidiu manter duas provas de Grupo 2 na grama – vai entender...
O fato é que Joe Bravo acabou sendo retirado, já que rende muito menos na areia, e a Gávea ficou sem tríplice coroado, mais uma vez. Ruim para seu proprietário, mas também um mau negócio para o turfe, que perdeu a chance de ganhar um possível ídolo, que divulgasse o esporte para o grande público. Quem sabe em 2009...

quinta-feira, 13 de março de 2008

Festa Inglesa


Esperei o jogo atrasado entre Inter de Milão e Liverpool para comentar as oitavas da Champions League. O resultado foi uma festa inglesa – se o sorteio das quartas ajudar, poderemos ter uma inédita semifinal 100% britânica.
Dos confrontos que eu não vi, a maior surpresa foi o Fenerbahce, derrubando um favoritismo de 1,36 do Sevilha. Depois de vencer por 3x2 em casa, e eu dizer aqui que achava pouco, levou os mesmos 3x2 na volta e ganhou nos pênaltis. Nos outros confrontos que eu não assisti, o Schalke 04 também eliminou o Porto nos pênaltis, e Barcelona e Manchester confirmaram seus amplos favoritismos – o último, segundo comentários, jogando apenas “para o gasto”.
Vi apenas os jogos de volta em outros dois confrontos. O Chelsea, talvez a maior barbada das oitavas, depois de 0x0 na ida, considerado pelo seu treinador “a pior partida da temporada”, passou fácil pelo Olympiakos – 3x0 ao natural em casa. Gostei do que vi, uma equipe mantém apenas Makelele fixo como volante no meio, e usa Lampard e Ballack alternando as funções de armação e combate. Chega fácil na frente sem correr muito risco atrás. Quero ver contra um adversário mais forte.
O Roma surpreendeu o Real Madrid com duas vitórias por 2x1, e mereceu a classificação pelo jogo de volta, que dominou totalmente. Destaque para o montenegrino Vucinic, que entrou no segundo tempo e acabou com o jogo.
Nos confrontos em que assisti a ida e a volta, um baile tático dos ingleses nos italianos.
O Milan, depois de escapar da derrota em Londres, tomou um banho de bola em casa de um Arsenal que jogou com apenas um atacante fixo, Adebayor, fazendo o papel de pivô para a chegada de trás dos jogadores de meio. Os ingleses dominaram o meio de campo e a posse da bola, enquanto os italianos apelaram para a ligação direta e, mesmo tendo dois volantes exclusivamente de marcação (Gattuso e Ambrosini), não conseguiram “achar” Fábregas e cia. Aos 25 do segundo tempo, vendo que o seu domínio não era traduzido no gol da classificação, Arsene Wenger tirou um dos meio-campistas (Eboue) e colocou o atacante Walcott aberto na direita, nas costas do cansado – já é quarentão – Maldini. Por ali, saiu o segundo gol, já que o primeiro havia sido um chute espetacular do já citado Fábregas, da intermediária. Justiça à equipe que dominou os dois jogos.
No outro duelo anglo-italiano, a badalada Inter de Milão, cantada em prosa e verso como uma das favoritas ao título europeu, começou a perder a classificação quando anunciou a escalação para o jogo de ida com o Liverpool. Roberto Mancini talvez tenha escutado que “os ingleses sempre jogam com duas linhas de quatro”, e resolveu fazer as suas próprias “duas linhas”, a mais adiantada com quatro volantes! Já estava dominado e sem articulação no meio, obrigando Ibrahimovic a buscar jogo no círculo central, quando teve Materazzi expulso aos 29 do primeiro tempo. Aí, a Inter entrou para dentro do próprio gol, resistiu até os 39 do segundo, mas acabou voltando para casa com um 2x0 na cola.
Na jogo de terça, em Milão, as soluções de Mancini foram novamente pobres. O francês Vieira, incluído para melhorar o toque de bola do meio de campo, mostrou que é quase ex-atleta. Como o sérvio Stankovic mais uma vez não jogou nada, a Inter voltou a não ter articulação. Só nos lampejos do Ibrahimovic, conseguiu ter duas chances claríssimas, uma com o próprio, a outra com jogada dele para Julio Cruz chutar para fora ao invés de colocar Stankovic sem goleiro na frente do gol. Quando o Liverpool fez o gol, aos 18 do segundo (na foto, Fernando Torres comemorando), depois do Maycon entregar a bola ao sair jogando, já era espantoso que Mancini não tivesse mexido na equipe, o que ele só foi fazer aos 31, trocando o vaiadíssimo Vieira por um volante, o português Pelé.
Em resumo, os técnicos italianos Mancini e Ancelotti mostraram mais uma vez a veia retranqueira e a pobreza de idéias que os caracteriza, sendo “escovados” pelos “ingleses” Rafa Benitez e Arsene Wenger – espanhol e francês, respectivamente.
Amanhã, depois do sorteio das chaves, dou o meu parecer para as quartas – nas oitavas, as duas acumuladas que eu fiz acabaram empatando, a mais conservadora (Chelsea – Barcelona – Manchester) pagando o prejuízo da outra, que incluía a Inter de Milão.

terça-feira, 4 de março de 2008

Decisões na Europa


Hoje, começam os jogos de volta das oitavas na Liga dos Campeões da Europa, com 4 jogos. O gabarito é o seguinte:
Milan x Arsenal – após o 0x0 da ida, a disputa continua equilibradíssima. Claro que o Milan, precisando da vitória simples em casa, tem um leve favoritismo, mas pode ser surpreendido pelos ingleses, que jogaram melhor e deixaram de abrir vantagem em Londres, contra um Milan excessivamente recuado – contei seis chances claras de gol, a última, com Adebayor, nos descontos, cabeceando sem goleiro e acertando a trave. O principal risco para o Milan é justamente ter que jogar de forma mais ofensiva, coisa que a equipe italiana não está acostumada. Para hoje, ao contrário do habitual, está escalado com Pato e Inzaghi na frente – normalmente, utiliza apenas um atacante. A vitória dos italianos dependerá do novo esquema funcionar, e para isto, dependerá muito de Kaká e Pirlo – o último, além da má fase, foi muito marcado na ida, e não conseguiu fazer o jogo do Milan “andar”. Resumindo, continuo em cima do muro.
Barcelona x Celtic – Pouco a comentar. Pelo resultado da ida (3x2 para os espanhóis) e, principalmente, pela diferença de qualidade, o Barca é grande barbada.
Sevilha x Fenerbahce – destaquei aqui a possibilidade que os turcos teriam de abrir vantagem em casa, mas esta acabou sendo pequena – 3x2, apenas. Na Espanha, e com uma zaga inconfiável – Edu Dracena já bateu o recorde de gols contra em uma mesma edição da Champions – os turcos não vão resistir.
Manchester United x Lyon – O empate com gols fora de casa encaminhou bem a classificação dos ingleses, que andam poupando titulares no Campeonato Inglês para focar energias na Champions, que não vencem desde 99. O Lyon, mais uma vez, vai mostrar que sua soberania se limita aos gramados da França.
Amanhã, temos:
Chelsea x Olympiakos – Empatando fora, o Chelsea também encaminhou fortemente a sua classificação. Como não vi nada do jogo, apenas mantenho a opinião de que o favoritismo dos ingleses é muito grande.
Real Madrid x Roma – a Roma abriu pequena vantagem, e o comentário geral de quem assistiu ao jogo foi de que a vitória de 2x1 dos italianos foi injusta, o Real jogou melhor. Em casa, o time espanhol, agora com Robinho de volta, deve avançar mais uma vez.
Porto x Schalke 04 – Os alemães ganharam de 1x0, que é um belo placar em mata-mata equilibrado. Outro confronto duríssimo.Sobre Inter de Milão x Liverpool, que será apenas na semana que vem, falo depois, porque o assunto é extenso – adianto que a dupla Mancini (treinador) e Matterazzi (o amigo do Zidane) entregou a classificação no sonhado título europeu do centenário...

domingo, 2 de março de 2008

O Chororô e a Bomba

O choro é livre, esta semana provou. O Botafogo perdeu mais uma partida decisiva e chorou, botou a culpa no juiz, coitado, que deu um pênalti em que o Fabio Luciano estava com a camiseta quase sendo arrancada pelo pescoço, que expulsou o Lucio Flávio, que já tinha amarelo e fez falta por traz...
Aí veio o Souza, que fez o gol e chorou, mas nem precisava apimentar mais a discussão, porque o Maracanã inteiro já cantava o Chororô – para quem não viu, aí está o vídeo...
Hoje, foi o Valdívia que fez gol e “chorou”, explicando que não agüentava mais ser chamado de chorão. E tem comentarista, como o Márcio Guedes, que fala que a provocação do Souza é um desrespeito, que passou dos limites. O limite excedido é o da bomba que arrancou a mão do aposentado em Criciúma – está no Youtube, imagens fortes. Isto sim é falta de limite. Enquanto o futebol tiver o espírito do Souza, e não o de quem vai para o estádio para jogar uma bomba – já vi de bem perto um torcedor morrer assim – tá tudo bem.Valeu o bom humor do Souza – até porque já deu um Gauchão pro Inter com dois gols na prorrogação...