O Turfe Gaúcho 2009 acabou em surpresa: venceu True Swank, de criação do Haras Campestre e propriedade de José Idílio Saggin, de Palmeira das Missões. O Haras Gentil Carlesso e o Stud Duplo Ouro, que tinham, somados, seis dos dez inscritos, e três dos quatro finalistas, acabaram duramente derrotados.
A final acabou ficando entre as fêmeas, com First Julia, do Duplo Ouro ameaçando a ganhadora nos primeiros 400 metros, mas acabando por chegar a um corpo e meio na dupla. Consumidor, seu faixa, não deu muita torcida. Tio Colete, a esperança dos Carlesso, mostrou na raia que os boatos sobre problemas físicos após o terno eram verdadeiros – quase caiu por duas oportunidades e finalizou em último.
No pedigree da ganhadora, algumas curiosidades. Sua mãe, Jasaindy, por Fast Gold, teve campanha medíocre nas pistas, com apenas uma vitória em 14 atuações na Gávea. Deve ter sido levada para a reprodução por ser filha da campeã Enable To Loose, ganhadora, entre outros, do GP Presidente da República (G1), a milha do GP São Paulo. No Haras, Jasaindy se revelou: seu primeiro produto Senhor Juli (por Spring Halo) já tem quatro vitórias na Gávea, inclusive um Pesos Especiais. O segundo, a potranca La Chela (por Monsieur Renoir), correu três vezes aos dois anos e ganhou duas, inclusive a Copa Leilões do JCB, prova não graduada, mas com 50 mil reais de prêmio. True Swank, terceiro produto de Jasaindy, já começa colocando em evidência seu pai True Confidence, um Storm Cat importado pelo Haras Campestre.
Se a parte técnica foi boa, o balanço financeiro foi preocupante. Foram apostados aproximadamente 470 mil reais, dos quais 340 mil pelos dois principais postulantes – Carlesso e Duplo Ouro, 170 mil cada um. Comenta-se que eles estariam correndo a penca de forma “livre”, ou seja, quem ganhasse devolvia as apostas do outro, ficando apenas com o prêmio de R$ 100 mil. A matemática é, então, extremamente cruel: quem vencesse teria apostado 170 mil para ganhar, descontada a porcentagem da organização (38%), aproximadamente 291 mil. Devolvendo 170 para o perdedor, seriam 121 mil recebidos para 170 mil apostados, um prejuízo de 49 mil. Com o prêmio, um lucro bruto de 51 mil, de onde ainda faltaria tirar inscrições, comissões para jóquei e treinador, remédios, etc. Ou seja, que ganhasse estaria praticamente “empatando” o investimento. Com a derrota, ambos amargaram violento prejuízo. Da forma como está, o Turfe Gaúcho vai se tornando uma penca inviável a cada ano que passa.
A final acabou ficando entre as fêmeas, com First Julia, do Duplo Ouro ameaçando a ganhadora nos primeiros 400 metros, mas acabando por chegar a um corpo e meio na dupla. Consumidor, seu faixa, não deu muita torcida. Tio Colete, a esperança dos Carlesso, mostrou na raia que os boatos sobre problemas físicos após o terno eram verdadeiros – quase caiu por duas oportunidades e finalizou em último.
No pedigree da ganhadora, algumas curiosidades. Sua mãe, Jasaindy, por Fast Gold, teve campanha medíocre nas pistas, com apenas uma vitória em 14 atuações na Gávea. Deve ter sido levada para a reprodução por ser filha da campeã Enable To Loose, ganhadora, entre outros, do GP Presidente da República (G1), a milha do GP São Paulo. No Haras, Jasaindy se revelou: seu primeiro produto Senhor Juli (por Spring Halo) já tem quatro vitórias na Gávea, inclusive um Pesos Especiais. O segundo, a potranca La Chela (por Monsieur Renoir), correu três vezes aos dois anos e ganhou duas, inclusive a Copa Leilões do JCB, prova não graduada, mas com 50 mil reais de prêmio. True Swank, terceiro produto de Jasaindy, já começa colocando em evidência seu pai True Confidence, um Storm Cat importado pelo Haras Campestre.
Se a parte técnica foi boa, o balanço financeiro foi preocupante. Foram apostados aproximadamente 470 mil reais, dos quais 340 mil pelos dois principais postulantes – Carlesso e Duplo Ouro, 170 mil cada um. Comenta-se que eles estariam correndo a penca de forma “livre”, ou seja, quem ganhasse devolvia as apostas do outro, ficando apenas com o prêmio de R$ 100 mil. A matemática é, então, extremamente cruel: quem vencesse teria apostado 170 mil para ganhar, descontada a porcentagem da organização (38%), aproximadamente 291 mil. Devolvendo 170 para o perdedor, seriam 121 mil recebidos para 170 mil apostados, um prejuízo de 49 mil. Com o prêmio, um lucro bruto de 51 mil, de onde ainda faltaria tirar inscrições, comissões para jóquei e treinador, remédios, etc. Ou seja, que ganhasse estaria praticamente “empatando” o investimento. Com a derrota, ambos amargaram violento prejuízo. Da forma como está, o Turfe Gaúcho vai se tornando uma penca inviável a cada ano que passa.