quinta-feira, 9 de julho de 2009

Arbitragens Espertas

O árbitro de futebol mais lembrado do Brasil, Edílson Pereira de Carvalho, ensinou que o juiz que pretende manipular um resultado nunca o faz em lances capitais, pois estes sempre estarão “na vitrine”, sendo discutidos em programas esportivos e lembrados pelos torcedores. É muito mais fácil “matar aos poucos” a equipe que se pretende prejudicar.
O vídeo abaixo anda circulando no You Tube, mostrando alguns lances da final da Copa do Brasil – o jogo do Beira Rio, porque a performance de Éber Roberto Lopes na primeira partida nem precisa mais ser discutida. Não concordo com todos os lances apresentados, e o vídeo está aqui para que cada um tire suas próprias conclusões. Acho importante destacar três pontos:
1 – A falta do Guiñazu sobre Dentinho aos 7´ do primeiro tempo, e o lance seguinte, de Elias sobre Taison, ambos ocorridos na frente do juiz.
2 – O carrinho do Magrão (39´ do segundo), considerado pelo comentarista José Roberto Wright “jogo perigoso”. Comparado aos lances na origem dos gols corintianos (carrinhos frontais sobre Índio e D´Alessandro), no que ele difere?
3 – A reação do Nilmar, jogador reconhecidamente tranqüilo, nos lances dos 25´ do primeiro e 15´ do segundo. Em ambos, dá a impressão que ele sinaliza para o juiz algo como “apita pelo menos uma pra nós”.
É claro que o Corinthians levou o título porque aproveitou erros do Inter, especialmente no Pacaembu. Não dá para culpar a arbitragem pelo resultado final, apenas parece, como dizia o Barão de Itararé, que “há algo mais no ar além dos aviões da Varig”.