quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

O Grande Prêmio Paraná


A partir de amanhã, o Jockey Club do Paraná organiza sua semana máxima, culminando no domingo, com a 65ª edição do Grande Prêmio Paraná, prova de Grupo I, e mais quatro provas clássicas. Como destaque positivo, a formação de duas reuniões – sexta e domingo, algo que não ocorre há alguns anos. O ponto negativo, o caráter local da festa, já que apenas um animal – Leporello, treinado no Rio, mas de propriedade do paranaense Haras Tributo A Opera - vem de fora para correr a prova principal. A incerteza quanto ao pagamento dos prêmios acabou sendo o grande “balde de água fria” que afastou outros forasteiros de maior categoria.
O GP Paraná, mesmo com a presença do citado Leporello, não deve fugir da dupla que dominou a última prova preparatória, Bico Blanco e Alucard. O primeiro ganhou quatro clássicos em seqüência por aqui, correndo sempre o suficiente para livrar pequenas vantagens. Em outubro, ainda foi a São Paulo vencer prova de Grupo 2, derrotando animais de categoria. Alucard, de campanha clássica no Rio e avassaladora vitória na estréia paranaense, perdeu para Bico Blanco por focinho na última, deixando o 3º colocado a treze corpos. Seus responsáveis esperam revanche, principalmente porque chove torrencialmente em Curitiba desde a manhã de ontem, e corre o boato que Bico Blanco renderia menos em pista pesada. Para mim, deve se confirmar a exata Bico Blanco – Alucard, podendo acontecer a ordem inversa. Apenas uma corrida anormal de algum deles pode desmanchar a dupla “santa”.
Na milha – Clássico Governador do Estado, ninguém pode marcar contra mais uma vitória do favorito Prince Dodge. Vem ganhando de galope, em ótimos tempos, e só pode perder para seus próprios problemas físicos. A dupla deve ficar entre Verano Porteño, que anda correndo páreos fortes em São Paulo, e o potro Hic, aliviado no peso e ainda invicto no Tarumã. Minha exata seria Prince Dodge – Hic, uma das mais certas da reunião.
No prova de velocidade – Clássico Delegação do Jockey Club de São Paulo, vários candidatos. Na Vila Hípica, só se fala no potro River Sun, que vem de três vitórias, uma no Tarumã e duas muito fáceis em São Paulo. Não o vejo como essa barbada toda, pois a parelha do Haras Belmont é forte, principalmente por Ligeiro e Corredor, mas sem desprezar seu faixa The Commander, e Futuro da Noite vem de boa vitória na preparatória. Com certeza, o clássico mais equilibrado.
Entre as éguas, que disputarão o Grande Prêmio Moyses Lupion, a provável ausência de L´Azzura deixa Dirty Joke como favorita absoluta. A exata com Seduce Minister é outra das mais firmes da reunião.A jornada de prova clássicas terá sua abertura no sexto páreo, com o Grande Prêmio Jael B. Barros, para animais de dois anos inéditos. Como não há retrospecto, apenas transcrevo o que tenho escutado, que a força seria Skypilot, treinado por Beto Feltran. Este, no entanto, é um clássico que sempre reserva surpresas. Ano passado, por exemplo, o grande favorito Scotch acabou perdendo.

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