
Estreando no Mundial de Clubes, o Boca passou apertado pelo Etoile du Sahel. Cardozo fez o único gol do jogo no primeiro tempo, repetindo a história de dificuldades dos campeões da Libertadores na estréia, desde a mudança de formato do mundial.
Sem Riquelme, o Boca entrou em campo com um 4-4-2 cauteloso, com três volantes – Vargas mais centralizado, Battaglia pela direita, Banega pela esquerda – e um meia (Cardozo) de pouca aproximação nos homens da frente, os eternos Palermo e Palacio. Errando muitos passes, o Boca pouco criou. Como o time tunisiano marcava forte, mas saía pouco, o primeiro tempo foi bastante amarrado, com pouquíssimos lances de perigo. O Boca acabou encontrando o gol aos 36, após uma bola alta sobrar para Palermo no meio de campo, e o centroavante demonstrar grande rapidez de raciocínio, ligando Palacio de primeira na ponta esquerda. Ao entrar na área marcado por dois, Palácio esperou a chegada de Cardozo, colocando-o na cara do gol, no bico da pequena área. O chute saiu cruzado, violento, pelo alto, aliviando os argentinos. De resto, o primeiro tempo teve uma chance clara do Etoile aos 43, desperdiçada pelo bom atacante Chermiti, e uma falta cruzada pelo Boca aos 47, que ninguém conseguiu cabecear.
O segundo tempo ganhou em movimentação, pois os africanos saíram para tentar o empate, passaram a ter o domínio territorial, já que o Boca recuava para tentar o contra-ataque, e tiveram três boas conclusões antes dos 20 minutos. A apreensão Argentina aumentou com a expulsão de Vargas, tomando ingênuo segundo amarelo ao entrar de sola num jogador tunisiano na meia-lua de ataque do Boca. Curiosamente, os argentinos cresceram com um a menos, recuando todos os seus jogadores de meio para a própria intermediária e abusando do lançamento longo para Palacio. Teve três grandes momentos, uma cabeçada de Palermo raspando aos 31, um pênalti claríssimo não marcado em Gonzalez (substituiu Cardozo) aos 34, e uma jogada individual de Palacio aos 41. Os africanos, parecendo cansados, só conseguiram criar uma grande chance, quando Gilson Silva cabeceou sozinho no segundo pau, aos 43, mas jogou para fora.
No final, foi curioso constatar a diferença de percepção dos jornalistas brasileiros – SporTV e EPSN Brasil – que transmitiam a partida, para quais o Boca “jogou muito pouco”, e dos argentinos, para quem o Boca “ganhou bem, mesmo com um a menos”.
Não se enganem, o Boca vai incomodar muito o Milan. Sente falta, é verdade, de um meio de campo com mais aproximação, pois os três volantes saem pouco - Banega pareceu ser o único dos três com qualidade para atacar. Cardozo, que deveria ser o camisa 10, foi tímido, apesar do gol. Quando o Boca precisa buscar o resultado, tem dificuldades. Quando enfrentar o Milan, no entanto, o Boca deve jogar como gosta, fechado, deixando apenas Palacio e Palermo para os contra-ataques. Se conseguir uma marcação eficiente em Kaká, como o Inter fez com Ronaldinho Gaúcho, pode surpreender. No lugar do Miguel Angel Russo, eu “grudaria” o Cardozo no Pirlo, para matar a saída de bola do Milan para o ataque, e abriria o Palacio nas costas do Serginho. Assim, poderia mais uma vez derrotar o favorito europeu.
Sem Riquelme, o Boca entrou em campo com um 4-4-2 cauteloso, com três volantes – Vargas mais centralizado, Battaglia pela direita, Banega pela esquerda – e um meia (Cardozo) de pouca aproximação nos homens da frente, os eternos Palermo e Palacio. Errando muitos passes, o Boca pouco criou. Como o time tunisiano marcava forte, mas saía pouco, o primeiro tempo foi bastante amarrado, com pouquíssimos lances de perigo. O Boca acabou encontrando o gol aos 36, após uma bola alta sobrar para Palermo no meio de campo, e o centroavante demonstrar grande rapidez de raciocínio, ligando Palacio de primeira na ponta esquerda. Ao entrar na área marcado por dois, Palácio esperou a chegada de Cardozo, colocando-o na cara do gol, no bico da pequena área. O chute saiu cruzado, violento, pelo alto, aliviando os argentinos. De resto, o primeiro tempo teve uma chance clara do Etoile aos 43, desperdiçada pelo bom atacante Chermiti, e uma falta cruzada pelo Boca aos 47, que ninguém conseguiu cabecear.
O segundo tempo ganhou em movimentação, pois os africanos saíram para tentar o empate, passaram a ter o domínio territorial, já que o Boca recuava para tentar o contra-ataque, e tiveram três boas conclusões antes dos 20 minutos. A apreensão Argentina aumentou com a expulsão de Vargas, tomando ingênuo segundo amarelo ao entrar de sola num jogador tunisiano na meia-lua de ataque do Boca. Curiosamente, os argentinos cresceram com um a menos, recuando todos os seus jogadores de meio para a própria intermediária e abusando do lançamento longo para Palacio. Teve três grandes momentos, uma cabeçada de Palermo raspando aos 31, um pênalti claríssimo não marcado em Gonzalez (substituiu Cardozo) aos 34, e uma jogada individual de Palacio aos 41. Os africanos, parecendo cansados, só conseguiram criar uma grande chance, quando Gilson Silva cabeceou sozinho no segundo pau, aos 43, mas jogou para fora.
No final, foi curioso constatar a diferença de percepção dos jornalistas brasileiros – SporTV e EPSN Brasil – que transmitiam a partida, para quais o Boca “jogou muito pouco”, e dos argentinos, para quem o Boca “ganhou bem, mesmo com um a menos”.
Não se enganem, o Boca vai incomodar muito o Milan. Sente falta, é verdade, de um meio de campo com mais aproximação, pois os três volantes saem pouco - Banega pareceu ser o único dos três com qualidade para atacar. Cardozo, que deveria ser o camisa 10, foi tímido, apesar do gol. Quando o Boca precisa buscar o resultado, tem dificuldades. Quando enfrentar o Milan, no entanto, o Boca deve jogar como gosta, fechado, deixando apenas Palacio e Palermo para os contra-ataques. Se conseguir uma marcação eficiente em Kaká, como o Inter fez com Ronaldinho Gaúcho, pode surpreender. No lugar do Miguel Angel Russo, eu “grudaria” o Cardozo no Pirlo, para matar a saída de bola do Milan para o ataque, e abriria o Palacio nas costas do Serginho. Assim, poderia mais uma vez derrotar o favorito europeu.
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