A festa do Grande Prêmio Paraná teve três grandes personagens: o cavalo ganhador, Alucard; o jóquei Carlos Lavor; e o treinador Beto Feltran. O Jockey Club também merece comemorar o grande movimento de apostas (mais de 700 mil reais só no domingo), principal referência para que a festa possa ser considerada um sucesso.
Beto Feltran levou quatro provas. Ganhou os dois páreos de potros, entre eles o Grande Prêmio Jael B. Barros, com a “barbada” anunciada aqui na quinta, Skypilot, do Haras Santa Maria de Araras. Mostrou que é corredor, marcando 39´5 segundos, mesmo tentando cravar e se atirando violentamente para fora nos últimos 100 metros. O melhor, no entanto, ainda estava por vir para ele.
Antes de voltar a falar do treinador, e começar a falar do jóquei da tarde, vamos ao páreo de velocidade. Outro acerto meu, com a vitória firme de Ligeiro e Corredor, do Haras Belmont. Conforme eu havia alertado, o faladíssimo River Sun não era a barbada que muitos achavam, finalizando em pálido quinto lugar. A vitória acabou sendo um prêmio para o treinador Fernando Azevedo, que soube voltar seu cavalo para as distâncias curtas.
No Grande Prêmio Moyses Lupion, começava a ser escrita a parte do jóquei C. Lavor na tarde paranaense. A favorita Dirty Joke parecia “fina” (magra, para os não iniciados no turfe) no galope de apresentação – seu peso apontava 10 quilos a menos, bastante para uma égua de 450 quilos. Seduce Minister, que seria a grande rival, fez um cânter horrível, dando impressão que não chegaria. Em carreira, no entanto, Seduce Minister foi logo para a ponta, contrariando sua característica, e faltando 800 metros, Lavor decidiu “fazer a partida”, livrando boa folga. No final, ela acabou batida pela potranca Galheta, do já citado Beto Feltran. Perdeu o bi-campeonato da prova por uma condução infeliz do seu jóquei.
No páreo da milha, aconteceu o que eu havia previsto. Ganhou, mais uma vez, Prince Dodge, ficando a 0,1 do recorde da distância. O potro Hic foi um grande adversário, confirmando a dupla exata “santa” da reunião. Comprado por quinze mil reais para correr este páreo, Prince Dodge segue resistindo aos problemas físicos e vencendo.
Voltando às estrelas da festa, chegamos no GP Paraná. Acreditava, e anunciei, que a vitória só poderia ficar entre os dois favoritos, Bico Blanco e Alucard. Gostava mais do primeiro, mas a notícia do dia era que ele havia pisado numa pedra, estando dolorido no casco. Na corrida, Bico Blanco acompanhou de perto o ritmo dos ponteiros Diller e Uno Campione. Nos 800 metros finais, Lavor novamente resolveu partir para cima, lançando Alucard para a ponta. Ao entrarem na reta, Bico Blanco confirmou a informação e desistiu da briga, Diller igualmente “morreu”, e o potro Uno Campione voltou para cima de Alucard, mas a categoria do cavalo preparado por Beto Feltran - olha ele aí de novo – falou mais alto. Coisas do turfe: o jóquei Lavor, muito criticado pela direção da égua Seduce Minister, fez exatamente a mesma tática com Alucard, e saiu consagrado.
O resumo da tarde máxima do turfe paranaense é que, com raras exceções, ganhou quem tinha que ganhar. E este humilde blog acertou quatro dos cinco clássicos.
Beto Feltran levou quatro provas. Ganhou os dois páreos de potros, entre eles o Grande Prêmio Jael B. Barros, com a “barbada” anunciada aqui na quinta, Skypilot, do Haras Santa Maria de Araras. Mostrou que é corredor, marcando 39´5 segundos, mesmo tentando cravar e se atirando violentamente para fora nos últimos 100 metros. O melhor, no entanto, ainda estava por vir para ele.
Antes de voltar a falar do treinador, e começar a falar do jóquei da tarde, vamos ao páreo de velocidade. Outro acerto meu, com a vitória firme de Ligeiro e Corredor, do Haras Belmont. Conforme eu havia alertado, o faladíssimo River Sun não era a barbada que muitos achavam, finalizando em pálido quinto lugar. A vitória acabou sendo um prêmio para o treinador Fernando Azevedo, que soube voltar seu cavalo para as distâncias curtas.
No Grande Prêmio Moyses Lupion, começava a ser escrita a parte do jóquei C. Lavor na tarde paranaense. A favorita Dirty Joke parecia “fina” (magra, para os não iniciados no turfe) no galope de apresentação – seu peso apontava 10 quilos a menos, bastante para uma égua de 450 quilos. Seduce Minister, que seria a grande rival, fez um cânter horrível, dando impressão que não chegaria. Em carreira, no entanto, Seduce Minister foi logo para a ponta, contrariando sua característica, e faltando 800 metros, Lavor decidiu “fazer a partida”, livrando boa folga. No final, ela acabou batida pela potranca Galheta, do já citado Beto Feltran. Perdeu o bi-campeonato da prova por uma condução infeliz do seu jóquei.
No páreo da milha, aconteceu o que eu havia previsto. Ganhou, mais uma vez, Prince Dodge, ficando a 0,1 do recorde da distância. O potro Hic foi um grande adversário, confirmando a dupla exata “santa” da reunião. Comprado por quinze mil reais para correr este páreo, Prince Dodge segue resistindo aos problemas físicos e vencendo.
Voltando às estrelas da festa, chegamos no GP Paraná. Acreditava, e anunciei, que a vitória só poderia ficar entre os dois favoritos, Bico Blanco e Alucard. Gostava mais do primeiro, mas a notícia do dia era que ele havia pisado numa pedra, estando dolorido no casco. Na corrida, Bico Blanco acompanhou de perto o ritmo dos ponteiros Diller e Uno Campione. Nos 800 metros finais, Lavor novamente resolveu partir para cima, lançando Alucard para a ponta. Ao entrarem na reta, Bico Blanco confirmou a informação e desistiu da briga, Diller igualmente “morreu”, e o potro Uno Campione voltou para cima de Alucard, mas a categoria do cavalo preparado por Beto Feltran - olha ele aí de novo – falou mais alto. Coisas do turfe: o jóquei Lavor, muito criticado pela direção da égua Seduce Minister, fez exatamente a mesma tática com Alucard, e saiu consagrado.
O resumo da tarde máxima do turfe paranaense é que, com raras exceções, ganhou quem tinha que ganhar. E este humilde blog acertou quatro dos cinco clássicos.
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