O futebol é curioso. Na terça, falei que meu palpite para a Champions League era “o Chelsea fará a final”. Paradoxalmente, assisti Barcelona 0x0 Chelsea e minhas convicções ficaram um pouco abaladas. Pois é, o Chelsea conseguiu importante empate fora de casa, irá decidir a vaga em Stamford Bridge, mas passei a não confiar tanto na equipe de Guus Hiddink.
O problema é que para anular a decantada força ofensiva do Barça, a equipe inglesa fez uma retranca pouca vezes vista na Champions em jogos de clubes candidatos ao título. Para quem lembra da final do Mundial de 2006, o Chelsea enfrentou o Barcelona com uma postura muito mais defensiva do que o Inter em Yokohama. Nove jogadores com a exclusiva função de marcar (entre eles Lampard e Ballack), Malouda aberto pelo flanco para acompanhar Daniel Alves, e apenas Drogba isoladíssimo na frente. O marfinense teve a sua “bola do Gabiru” aos 38 do primeiro tempo, quando aproveitou uma recuada curta de Rafa Marques para entrar na cara de Victor Valdez e chutar em cima do goleiro. No rebote, ainda tentou dar um leve toque por cima para tirar o goleiro da jogada e entrar com bola e tudo, mas Valdez conseguiu interceptar. Foi a única chance clara do Chelsea.
O Barcelona realmente parou na forte marcação dos ingleses, tendo apenas três chances claras, todas no segundo tempo – aos 24, em grande jogada individual de Eto´o, aos 45, quando Bojan cabeceou incrivelmente para fora um cruzamento que o encontrou livre na pequena área, e aos 47, quando Hleb teve oportunidade semelhante à de Drogba, mas igualmente desperdiçou, cara a cara com Peter Chech. No restante da partida, muita posse de bola com pouca penetração, obrigando os espanhóis a tentarem chutes de fora da área. O que abalou minha convicção foi justamente isto: o Chelsea mostrou que consegue, sim, parar o fantástico ataque do Barcelona. Para isso, no entanto, tem que abdicar totalmente de jogar. Deu pena, por exemplo, de ver Lampard jogar na própria intermediária correndo atrás de Iniesta e Xavi – correu tanto que acabou sendo substituído pelo Belletti, em uma clara demonstração das intenções de Hiddink.
Em Londres, o Chelsea não poderá e não conseguirá jogar assim, até porque o 0x0 não classifica. A impressão que ficou é que se tentar jogar de igual para igual com o Barcelona, perde. Será um jogo de volta muito interessante. Curiosidade: o Barça é favorito à classificação no Sporting Bet (1,60 x 2,20 do Chelsea) e no William Hill (1,73 x 2,00).
Não assisti a outra semifinal, Manchester x Arsenal. Os atuais campeões ganharam por 1x0, e todo mundo disse que saiu barato para os londrinos – Almunia foi eleito o melhor em campo. De qualquer forma, vencer sem levar gol em casa é uma bela vantagem. Agora já saio de cima do muro: acho que o Manchester fará novamente a final. Aliás, eu e meio mundo – o Sporting Bet está cotando a classificação do Manchester em 1,25, e o William Hill em 1,28.
O problema é que para anular a decantada força ofensiva do Barça, a equipe inglesa fez uma retranca pouca vezes vista na Champions em jogos de clubes candidatos ao título. Para quem lembra da final do Mundial de 2006, o Chelsea enfrentou o Barcelona com uma postura muito mais defensiva do que o Inter em Yokohama. Nove jogadores com a exclusiva função de marcar (entre eles Lampard e Ballack), Malouda aberto pelo flanco para acompanhar Daniel Alves, e apenas Drogba isoladíssimo na frente. O marfinense teve a sua “bola do Gabiru” aos 38 do primeiro tempo, quando aproveitou uma recuada curta de Rafa Marques para entrar na cara de Victor Valdez e chutar em cima do goleiro. No rebote, ainda tentou dar um leve toque por cima para tirar o goleiro da jogada e entrar com bola e tudo, mas Valdez conseguiu interceptar. Foi a única chance clara do Chelsea.
O Barcelona realmente parou na forte marcação dos ingleses, tendo apenas três chances claras, todas no segundo tempo – aos 24, em grande jogada individual de Eto´o, aos 45, quando Bojan cabeceou incrivelmente para fora um cruzamento que o encontrou livre na pequena área, e aos 47, quando Hleb teve oportunidade semelhante à de Drogba, mas igualmente desperdiçou, cara a cara com Peter Chech. No restante da partida, muita posse de bola com pouca penetração, obrigando os espanhóis a tentarem chutes de fora da área. O que abalou minha convicção foi justamente isto: o Chelsea mostrou que consegue, sim, parar o fantástico ataque do Barcelona. Para isso, no entanto, tem que abdicar totalmente de jogar. Deu pena, por exemplo, de ver Lampard jogar na própria intermediária correndo atrás de Iniesta e Xavi – correu tanto que acabou sendo substituído pelo Belletti, em uma clara demonstração das intenções de Hiddink.
Em Londres, o Chelsea não poderá e não conseguirá jogar assim, até porque o 0x0 não classifica. A impressão que ficou é que se tentar jogar de igual para igual com o Barcelona, perde. Será um jogo de volta muito interessante. Curiosidade: o Barça é favorito à classificação no Sporting Bet (1,60 x 2,20 do Chelsea) e no William Hill (1,73 x 2,00).
Não assisti a outra semifinal, Manchester x Arsenal. Os atuais campeões ganharam por 1x0, e todo mundo disse que saiu barato para os londrinos – Almunia foi eleito o melhor em campo. De qualquer forma, vencer sem levar gol em casa é uma bela vantagem. Agora já saio de cima do muro: acho que o Manchester fará novamente a final. Aliás, eu e meio mundo – o Sporting Bet está cotando a classificação do Manchester em 1,25, e o William Hill em 1,28.
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