Há muito a ser contado sobre o GP São Paulo 2009, por isso vou dividir em duas partes. A festa começou na sexta, com seis páreos de qualidade inferior (quatro claimings) e o outrora milionário leilão Top Classic. Com a tão falada crise mundial, o leilão que era sinônimo de preços nas nuvens não mostrou o mesmo fôlego de anos anteriores, proporcionando alguma cenas insólitas. Um exemplo: entrou na pista um lote de potrancas do Haras Mondesir, filhas, respectivamente, de Gilded Time (ganhador das Breeders Cup Juvenille e Sprint) e Roi Normand (pai de inúmeros ganhadores de Grupo 1, Riboletta e Redattore entre eles). Mesmo possuindo linhas baixas igualmente frondosas, as duas mereceram meros R$ 1.300 de parcela. O comprador optou pela filha de Roi Normand, sendo prontamente convidado pelo leiloeiro a ficar também com a outra “pelo mesmo preço”. Ante a negativa do investidor, a filha de Gilded Time, mesmo tendo Fausse Monnaie, uma das maiores reprodutoras da história do turfe brasileiro, como sua terceira mãe (bisavó, para os leigos), retornou à pista, merecendo apenas mil reais de parcela. Não pagou nem as coberturas...
No sábado, começou a disputa na raia. Logo no segundo páreo, uma das minhas dicas se confirmou. Quari For Two, apesar de não ser estreante, reaparecia vindo do Paraná com o baixíssimo rateio de 1,30 na abertura das apostas (acabou fechando em 1,60), credenciado por colocação em prova de grupo aos dois anos, enfrentando agora o páreo de 3 anos sem vitória. Era, no entanto, uma tragédia anunciada – havia sofrido hemorragia violenta nas duas últimas atuações, e correria sem lasix. Estava fácil de identificar a “bomba” da semana... Dito e feito, o favorito paranaense brigou na frente e acabou descolocado – aproveitei para tirar todo o meu prejuízo da sexta.
No GP Osaf, primeira prova de grupo do festival, as principais éguas do Brasil se enfrentaram em um páreo que historicamente proporciona surpresas. Desta vez, prevaleceu a lógica, vencendo Spring Love (foto acima), representante carioca em evolução, que havia vencido prova preparatória do Osaf na Gávea. Fúria Olímpica e Ursula´s Home, que haviam formado (na ordem invertida) a dupla da preparatória paulista, chegaram a seguir.
Encerrando as disputas de grupo 1 do dia, o GP ABCPCC reuniu os principais velocistas do país, com exceção da craque Requebra, amargando um afastamento das pistas para recuperação. As atenções recaíam, então, sobre Taludo, ganhador da mesma prova em 2008, mas que havia corrido pouco no seu reaparecimento, em abril. Na hora da verdade, o favorito pouco produziu. As éguas Última Palavra, pela raia 1, e Sicília, pela cerca externa, comandaram as ações. Nos últimos 100 metros, Jaguarão, outro dos mais cotados, atropelou forte por fora, mas não em tempo de vencer. Última Palavra resistiu, mostrando que o sol que brilhou durante toda a tarde havia secado a parte interna da pista – não por acaso, o outro páreo de 1000 metros do dia também foi vencido pelo animal da baliza 1. Jaguarão mais uma vez “bateu na trave” em provas importantes, e Sicília também repetiu suas atuações, novamente ponteando e esmorecendo quando a parceria fica mais reforçada (acabou em quinto).
Amanhã, comento os páreos de domingo.
No sábado, começou a disputa na raia. Logo no segundo páreo, uma das minhas dicas se confirmou. Quari For Two, apesar de não ser estreante, reaparecia vindo do Paraná com o baixíssimo rateio de 1,30 na abertura das apostas (acabou fechando em 1,60), credenciado por colocação em prova de grupo aos dois anos, enfrentando agora o páreo de 3 anos sem vitória. Era, no entanto, uma tragédia anunciada – havia sofrido hemorragia violenta nas duas últimas atuações, e correria sem lasix. Estava fácil de identificar a “bomba” da semana... Dito e feito, o favorito paranaense brigou na frente e acabou descolocado – aproveitei para tirar todo o meu prejuízo da sexta.
No GP Osaf, primeira prova de grupo do festival, as principais éguas do Brasil se enfrentaram em um páreo que historicamente proporciona surpresas. Desta vez, prevaleceu a lógica, vencendo Spring Love (foto acima), representante carioca em evolução, que havia vencido prova preparatória do Osaf na Gávea. Fúria Olímpica e Ursula´s Home, que haviam formado (na ordem invertida) a dupla da preparatória paulista, chegaram a seguir.
Encerrando as disputas de grupo 1 do dia, o GP ABCPCC reuniu os principais velocistas do país, com exceção da craque Requebra, amargando um afastamento das pistas para recuperação. As atenções recaíam, então, sobre Taludo, ganhador da mesma prova em 2008, mas que havia corrido pouco no seu reaparecimento, em abril. Na hora da verdade, o favorito pouco produziu. As éguas Última Palavra, pela raia 1, e Sicília, pela cerca externa, comandaram as ações. Nos últimos 100 metros, Jaguarão, outro dos mais cotados, atropelou forte por fora, mas não em tempo de vencer. Última Palavra resistiu, mostrando que o sol que brilhou durante toda a tarde havia secado a parte interna da pista – não por acaso, o outro páreo de 1000 metros do dia também foi vencido pelo animal da baliza 1. Jaguarão mais uma vez “bateu na trave” em provas importantes, e Sicília também repetiu suas atuações, novamente ponteando e esmorecendo quando a parceria fica mais reforçada (acabou em quinto).
Amanhã, comento os páreos de domingo.
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