Assim como na Copa do Brasil, vou tentar dar palpite na primeira fase da Libertadores. Não que eu me considere um grande entendedor, só ando vendo mais futebol do que a maioria das pessoas que trabalham. Grupo a grupo, o negócio é o seguinte:
Grupo 1 – Cruzeiro / San Lorenzo-ARG / Caracas-VEN / Potosi - BOL
O Cruzeiro deve passar em primeiro, pelo que anda jogando e pelos resultados da primeira rodada – ganhou de 3x0, enquanto o San Lorenzo perdeu para o Caracas por 2x0, na Venezuela. Os argentinos ainda devem ficar com a segunda vaga, mesmo com a derrota para um time que gosta de eliminar argentinos – o Caracas tirou o River Plate na primeira fase, no ano passado. Para isso, jogarão a vida contra o Cruzeiro na próxima quinta, em casa. O Potosi, com altitude e tudo, entra último.
Grupo 2 – Danubio-UR / Deportivo Cuenca-EQ / Lanus-ARG / Estudiantes-ARG
O Lanus, campeão argentino, é o favorito, mesmo tendo passado alguma dificuldade na Pré-Libertadores – já ganhou na estréia da chave, 3x1 contra o Danúbio, em casa. Para segundo, parada difícil, já que o Estudiantes está mal no campeonato argentino e perdeu para o Cuenca na estréia, fora, por 1x0. Não acredito nos equatorianos, mesmo já tendo 3 pontos. Danúbio e Estudiantes devem brigar pelo segundo.
Grupo 3 – Boca Juniors / Colo Colo / Maracaibo-VEN / Atlas-MEX
Grupo que ainda não começou, e tem uma “exata santa”: Boca em primeiro, Colo Colo em segundo. Quem assistiu a Libertadores do ano passado não pode deixar de marcar o Boca como favorito geral, já que o Riquelme voltou. O Colo Colo é o atual tetra-campeão chileno (dois últimos Aperturas e Clausuras), enquanto os mexicanos do Atlas sofreram para classificar na pré-Libertadores e o Maracaibo não anima muito.
Grupo 4 – Flamengo / Nacional-UR / Cienciano-PER / Coronel Bolognesi-PER
No único grupo que já iniciou a segunda rodada, o Flamengo é o favorito ao primeiro lugar, já que o Nacional voltou dos seus dois jogos no Peru com 3 pontos. Os uruguaios brigarão com o Cienciano, que os derrotou (2x1) na semana passada, pelo segundo lugar. Cienciano, aliás, que eliminou outro uruguaio na pré-Libertadores (o Montevidéu Wanderers), tem como grande trunfo jogar na altitude – se fizer o dever de casa, e não perder para o conterrâneo Bolognesi, tem chance de surpreender. O Coronel Bolognesi já mostrou que é último certo, candidato a ser o pior entre todos os 32 participantes desta fase.
Grupo 5 – América-MEX / River Plate / Univ. Católica–CHI / Univ. San Martin–PER
Chave que já era difícil, pela presença de 3 equipes tradicionais, ficou ainda pior pelo resultado do único jogo até aqui, vitória do San Martin sobre o River (2x0). Os argentinos correm o risco, com isso, de repetir o papelão do ano passado, quando caíram na primeira fase. Pelo que assisti na estréia do River, uma equipe burocrática, abusando dos chuveirinhos para o Loco Abreu, com Ortega desaparecido em campo, a eliminação é uma possibilidade bem razoável. O San Martin agradou na estréia, principalmente pela rapidez do seu ataque – é preciso, no entanto, avaliar o comportamento da equipe fora de casa. O Universidad Católica, dizem, passou por uma reformulação no elenco, mas tem, supostamente um bom time. O América do México, para mim, é o favorito para ficar com uma das duas vagas.
Grupo 6 – Chivas–MEX / Cúcuta-COL / San José-BOL / Santos
Os mexicanos são os favoritos, pois vêm mantendo uma base que os levou a duas semifinais de Libertadores (05/06) nos últimos três anos. O Santos, apesar da má fase, conseguiu um bom empate fora na estréia e se destaca na luta pela segunda fase. O Cúcuta deixou de ganhar o seu jogo mais importante, a estréia em casa contra o Santos (foto), e só mantém as esperanças se ganhar do San José, semana que vem, novamente em casa. Os bolivianos podem decidir a classificação nas duas últimas partidas, ambas em casa, se chegarem vivos até lá.
Grupo 7 – Nacional-COL / São Paulo / Luqueño-PAR / Audax Italiano-CHI
O São Paulo é a força indiscutível da chave. O Nacional de Medellín, atual bi-campeão colombiano, é o favorito à segunda vaga. Pelo que mostrou ontem, o Luqueño pode tentar surpreender – ganhou do Audax, no Chile, por 2x1, e 3 pontos fora sempre podem pesar na hora da classificação. Terá contra si a aparente fraqueza da sua zaga. O Audax mostrou, assim como os paraguaios, grande fragilidade defensiva, além de não ter torcida – e não fazer pressão no adversário, jogando em casa, é uma desvantagem grande. Para mim, os chilenos são outro último certo.
Grupo 8 – Fluminense / LDU / Libertad / Arsenal-ARG
Chave duríssima, que começa hoje. O Fluminense, ao que parece, vai abdicar dos “três tenores”, passando a jogar apenas com dois dos badalados atacantes que contratou. Mesmo assim, perdeu tempo de preparação insistindo com Washington, Dodô e Leandro Amaral juntos, além de ter caído no grupo “da morte”. A LDU superou a saída dos seus principais jogadores, após a participação equatoriana na Copa de 2006, e voltou a ser um forte adversário – ajudado, é claro, pela altitude de Quito. O Libertad ganhou 4 dos últimos 6 campeonatos paraguaios, e foi eliminado das duas últimas Libertadores pelos campeões Inter e Boca em confrontos duríssimos. Os argentinos do Arsenal são atuais campeões da Sul-Americana, mas passaram “arranhando” pela pré-Libertadores, contra o Mineros, da Venezuela, deixando uma certa dúvida sobre a sua real força. Acredito que a estréia de hoje é decisiva para as chances do Flu, pois uma derrota, além dos 3 pontos perdidos, pode gerar uma crise que não possa ser superada em tempo na curta primeira fase.
Grupo 1 – Cruzeiro / San Lorenzo-ARG / Caracas-VEN / Potosi - BOL
O Cruzeiro deve passar em primeiro, pelo que anda jogando e pelos resultados da primeira rodada – ganhou de 3x0, enquanto o San Lorenzo perdeu para o Caracas por 2x0, na Venezuela. Os argentinos ainda devem ficar com a segunda vaga, mesmo com a derrota para um time que gosta de eliminar argentinos – o Caracas tirou o River Plate na primeira fase, no ano passado. Para isso, jogarão a vida contra o Cruzeiro na próxima quinta, em casa. O Potosi, com altitude e tudo, entra último.
Grupo 2 – Danubio-UR / Deportivo Cuenca-EQ / Lanus-ARG / Estudiantes-ARG
O Lanus, campeão argentino, é o favorito, mesmo tendo passado alguma dificuldade na Pré-Libertadores – já ganhou na estréia da chave, 3x1 contra o Danúbio, em casa. Para segundo, parada difícil, já que o Estudiantes está mal no campeonato argentino e perdeu para o Cuenca na estréia, fora, por 1x0. Não acredito nos equatorianos, mesmo já tendo 3 pontos. Danúbio e Estudiantes devem brigar pelo segundo.
Grupo 3 – Boca Juniors / Colo Colo / Maracaibo-VEN / Atlas-MEX
Grupo que ainda não começou, e tem uma “exata santa”: Boca em primeiro, Colo Colo em segundo. Quem assistiu a Libertadores do ano passado não pode deixar de marcar o Boca como favorito geral, já que o Riquelme voltou. O Colo Colo é o atual tetra-campeão chileno (dois últimos Aperturas e Clausuras), enquanto os mexicanos do Atlas sofreram para classificar na pré-Libertadores e o Maracaibo não anima muito.
Grupo 4 – Flamengo / Nacional-UR / Cienciano-PER / Coronel Bolognesi-PER
No único grupo que já iniciou a segunda rodada, o Flamengo é o favorito ao primeiro lugar, já que o Nacional voltou dos seus dois jogos no Peru com 3 pontos. Os uruguaios brigarão com o Cienciano, que os derrotou (2x1) na semana passada, pelo segundo lugar. Cienciano, aliás, que eliminou outro uruguaio na pré-Libertadores (o Montevidéu Wanderers), tem como grande trunfo jogar na altitude – se fizer o dever de casa, e não perder para o conterrâneo Bolognesi, tem chance de surpreender. O Coronel Bolognesi já mostrou que é último certo, candidato a ser o pior entre todos os 32 participantes desta fase.
Grupo 5 – América-MEX / River Plate / Univ. Católica–CHI / Univ. San Martin–PER
Chave que já era difícil, pela presença de 3 equipes tradicionais, ficou ainda pior pelo resultado do único jogo até aqui, vitória do San Martin sobre o River (2x0). Os argentinos correm o risco, com isso, de repetir o papelão do ano passado, quando caíram na primeira fase. Pelo que assisti na estréia do River, uma equipe burocrática, abusando dos chuveirinhos para o Loco Abreu, com Ortega desaparecido em campo, a eliminação é uma possibilidade bem razoável. O San Martin agradou na estréia, principalmente pela rapidez do seu ataque – é preciso, no entanto, avaliar o comportamento da equipe fora de casa. O Universidad Católica, dizem, passou por uma reformulação no elenco, mas tem, supostamente um bom time. O América do México, para mim, é o favorito para ficar com uma das duas vagas.
Grupo 6 – Chivas–MEX / Cúcuta-COL / San José-BOL / Santos
Os mexicanos são os favoritos, pois vêm mantendo uma base que os levou a duas semifinais de Libertadores (05/06) nos últimos três anos. O Santos, apesar da má fase, conseguiu um bom empate fora na estréia e se destaca na luta pela segunda fase. O Cúcuta deixou de ganhar o seu jogo mais importante, a estréia em casa contra o Santos (foto), e só mantém as esperanças se ganhar do San José, semana que vem, novamente em casa. Os bolivianos podem decidir a classificação nas duas últimas partidas, ambas em casa, se chegarem vivos até lá.
Grupo 7 – Nacional-COL / São Paulo / Luqueño-PAR / Audax Italiano-CHI
O São Paulo é a força indiscutível da chave. O Nacional de Medellín, atual bi-campeão colombiano, é o favorito à segunda vaga. Pelo que mostrou ontem, o Luqueño pode tentar surpreender – ganhou do Audax, no Chile, por 2x1, e 3 pontos fora sempre podem pesar na hora da classificação. Terá contra si a aparente fraqueza da sua zaga. O Audax mostrou, assim como os paraguaios, grande fragilidade defensiva, além de não ter torcida – e não fazer pressão no adversário, jogando em casa, é uma desvantagem grande. Para mim, os chilenos são outro último certo.
Grupo 8 – Fluminense / LDU / Libertad / Arsenal-ARG
Chave duríssima, que começa hoje. O Fluminense, ao que parece, vai abdicar dos “três tenores”, passando a jogar apenas com dois dos badalados atacantes que contratou. Mesmo assim, perdeu tempo de preparação insistindo com Washington, Dodô e Leandro Amaral juntos, além de ter caído no grupo “da morte”. A LDU superou a saída dos seus principais jogadores, após a participação equatoriana na Copa de 2006, e voltou a ser um forte adversário – ajudado, é claro, pela altitude de Quito. O Libertad ganhou 4 dos últimos 6 campeonatos paraguaios, e foi eliminado das duas últimas Libertadores pelos campeões Inter e Boca em confrontos duríssimos. Os argentinos do Arsenal são atuais campeões da Sul-Americana, mas passaram “arranhando” pela pré-Libertadores, contra o Mineros, da Venezuela, deixando uma certa dúvida sobre a sua real força. Acredito que a estréia de hoje é decisiva para as chances do Flu, pois uma derrota, além dos 3 pontos perdidos, pode gerar uma crise que não possa ser superada em tempo na curta primeira fase.
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