O turfe brasileiro parece estar chegando ao fundo do poço. O escândalo do momento é a suspensão de vários treinadores pegos no antidoping e punidos com penas duríssimas. Dulcino Guignoni, o maior ganhador de provas de grupo na última década, que já está suspenso desde agosto, viu agora seu substituto R.M. Lima também “cair”. Pior ainda, seu filho Leandro, que estava atuando em Cidade Jardim, responsável pela tropa de grandes proprietários cariocas que para lá migraram, já foi pego em quatro casos, fora os que ainda estão esperando contraprova. Já está suspenso por 900 dias (dois anos e meio), e pode piorar. Com o escândalo, Lineo de Paula Machado resolveu expulsar Guignoni (o pai), seu treinador de longa data, do CT Vale do Itajara.
Na Gávea, a punição foi para Zezinho Pedrosa e os treinadores que lhe emprestaram o nome após uma suspensão, Renato Nascimento e Edson Ricardo. A comissão de corridas carioca considerou que os repetidos casos de doping da cocheira de Pedrosa, e a transferência dos cavalos (no papel) para outros treinadores, que acabariam igualmente flagrados, era falta gravíssima, e cassou a matrícula dos três, que ficam, assim, impedidos de exercerem a profissão.
O problema é que os casos são nebulosos. Guignoni sempre foi enaltecido como grande campeão, e repentinamente é o maior vilão do turfe brasileiro. Concordo com o que diz Renato Gameiro em seu blog, não há dúvidas que Guignoni era o alvo, e seu filho, o instrumento para atingi-lo. Resta saber porque, de uma hora para outra, todo mundo se voltou contra ele. Quanto a sua saída do Vale do Itajara, lamentável a postura do titular do Haras São José & Expedictus, fritando o profissional que lhe trouxe tantas vitórias. Duvido muito que um proprietário trabalhe uma década com um treinador sem conhecer seus “métodos de trabalho”. Em português mais claro, se Guignoni sempre dopou os cavalos, seus patrões com certeza sabiam, e foram covardes em atirar o treinador aos leões. Se o fato foi ocasional, os proprietários deveriam ter sido solidários com o profissional, aguardando uma completa apuração do ocorrido antes de tomar uma medida tão drástica.
Aí entra, então, o caso de Zezinho Pedrosa. Os proprietários que possuem cavalos com ele estando usando todos os canais possíveis para expressar indignação com o que eles chamam de “perseguição”. Segundo dizem, tudo começou quando uma égua treinada pelo Pedrosa apareceu retirada de um páreo da qual seria franca favorita, com o pedido de forfait contendo uma assinatura claramente falsificada do treinador. Pedrosa denunciou o fato, o forfait foi cancelado, a égua correu e ganhou. A partir daí, começaram a pipocar os casos de doping contra ele e seus substitutos, até a cassação. Seria, portanto, uma represália ao fato do treinador ter “furado” algum esquema e denunciado os funcionários envolvidos. Algo como “mexeu com as pessoas erradas”. Seja qual for a explicação, é muito estranho que o JCB tenha saído da complacência absoluta para o rigor extremo em tão pouco tempo.
O resumo de tudo é que o turfe brasileiro caminha tristemente para o buraco, em um processo que parece irreversível.
Na Gávea, a punição foi para Zezinho Pedrosa e os treinadores que lhe emprestaram o nome após uma suspensão, Renato Nascimento e Edson Ricardo. A comissão de corridas carioca considerou que os repetidos casos de doping da cocheira de Pedrosa, e a transferência dos cavalos (no papel) para outros treinadores, que acabariam igualmente flagrados, era falta gravíssima, e cassou a matrícula dos três, que ficam, assim, impedidos de exercerem a profissão.
O problema é que os casos são nebulosos. Guignoni sempre foi enaltecido como grande campeão, e repentinamente é o maior vilão do turfe brasileiro. Concordo com o que diz Renato Gameiro em seu blog, não há dúvidas que Guignoni era o alvo, e seu filho, o instrumento para atingi-lo. Resta saber porque, de uma hora para outra, todo mundo se voltou contra ele. Quanto a sua saída do Vale do Itajara, lamentável a postura do titular do Haras São José & Expedictus, fritando o profissional que lhe trouxe tantas vitórias. Duvido muito que um proprietário trabalhe uma década com um treinador sem conhecer seus “métodos de trabalho”. Em português mais claro, se Guignoni sempre dopou os cavalos, seus patrões com certeza sabiam, e foram covardes em atirar o treinador aos leões. Se o fato foi ocasional, os proprietários deveriam ter sido solidários com o profissional, aguardando uma completa apuração do ocorrido antes de tomar uma medida tão drástica.
Aí entra, então, o caso de Zezinho Pedrosa. Os proprietários que possuem cavalos com ele estando usando todos os canais possíveis para expressar indignação com o que eles chamam de “perseguição”. Segundo dizem, tudo começou quando uma égua treinada pelo Pedrosa apareceu retirada de um páreo da qual seria franca favorita, com o pedido de forfait contendo uma assinatura claramente falsificada do treinador. Pedrosa denunciou o fato, o forfait foi cancelado, a égua correu e ganhou. A partir daí, começaram a pipocar os casos de doping contra ele e seus substitutos, até a cassação. Seria, portanto, uma represália ao fato do treinador ter “furado” algum esquema e denunciado os funcionários envolvidos. Algo como “mexeu com as pessoas erradas”. Seja qual for a explicação, é muito estranho que o JCB tenha saído da complacência absoluta para o rigor extremo em tão pouco tempo.
O resumo de tudo é que o turfe brasileiro caminha tristemente para o buraco, em um processo que parece irreversível.
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