O Barcelona finalmente conseguiu o título que lhe faltava, o de campeão mundial, em uma decisão emocionante, que parecia perdida. Um gol aos 44 minutos do segundo tempo e a virada na prorrogação consagraram Messi, o melhor jogador do mundo em 2009, e Guardiola, o treinador de melhores resultados como iniciante da história do futebol europeu.
Foi um jogo dramático, apesar de alguns momentos de baixa qualidade. De cara, defini a minha torcida para os argentinos, primeiro pelo rateio que pagavam no Sporting Bet, um convidativo 8,50 que me fez arriscar alguns trocados, mesmo sabendo da missão difícil que teriam. Depois, pela cena da entrada em campo, com um time de branco ao lado Barcelona, revivendo grandes memórias de 2006. O primeiro tempo parecia a repetição de um filme, com o Barça tendo a posse da bola, mas o Estudiantes chegando ao gol em um cruzamento da esquerda, não interceptado pelo Pujol, e brilhantemente cabeceado pelo centroavante Bosseli para fazer 1x0 para os argentinos. O Barcelona errava passes, começava a ficar nervoso com o juiz (que erradamente deixara de marcar um pênalti claro sobre Xavi), e parecia começar a reviver um pesadelo em vermelho e branco. Ao comentar o jogo com amigos, no intervalo, observei que o preparo físico seria crucial para a vitória argentina, pois o Estudiantes precisaria conseguir manter a intensa marcação da primeira etapa. O Sporting Bet, naquele momento, continuava apostando no Barça, indicando-lhe um favoritismo de 2,50 para vencer ainda no tempo normal, e de 1,60 para ficar com o título.
Na volta do intervalo, Guardiola começou a fazer diferença, ao substituir o meiocampista Keita pelo atacante Pedro, o talismã catalão. O Barcelona passou a ter, na prática, quatro atacantes em intensa movimentação, confundindo a marcação argentina e criando as chances de gol que não haviam aparecido até então. Foram vinte minutos de muita pressão, até que o nervosismo pelo gol que não saía começasse a pesar. A partir da segunda metade do segundo tempo, o Estudiantes, mesmo cansando visivelmente (principalmente Veron), parecia que ia resistir, pois o Barça começava a tentar simplificar, lançando bolas na área. Após os 35 do segundo tempo, o zagueiro Pique virou centroavante, em clara demonstração do desespero dos europeus. Acabaria sendo ele que, aos 44 do segundo, ganharia de Cellay (até então um monstro na zaga) na cabeça, escorando para Pedro, sozinho, também cabecear e encobrir o nanico goleiro Albil, empatando o jogo e levando a decisão para a prorrogação. Duríssimo golpe para o Estudiantes: o técnico Sabella continha o choro, a torcida, até então espetacular, parava de cantar, os jogadores baixavam a cabeça.
Na prorrogação, o ataque x defesa continuou, até que Messi escorou com o peito o cruzamento de Daniel Alves para definir o jogo e sair vibrando muito. Um prêmio ao argentino que nunca jogou por lá, que foi chamado de “craque do Playstation” após insucessos dos hermanos nas eliminatórias. Um prêmio também à ousada mudança de Guardiola no intervalo, indo para o tudo ou nada, e ficando com tudo. Se eu achava que ele não comemorava por soberba, tive que engolir o que falei, pois o treinador caiu em choro copioso na hora da cerimônia de premiação. Faltou ao Estudiantes segurar um pouco mais a bola, arriscar um pouco mais no contrataque, manter um pouco mais o “gás” (correr 90 minutos nos Emirados Árabes não é tão fácil quanto correr os mesmos 90 no frio do Japão). Faltou até um pouco de sorte, já que no último lance do jogo, Desabato cabeceou a milímetros do poste esquerdo de Victor Valdez, não conseguindo o empate heróico. Mereceu o Barcelona, pela qualidade, pela busca incessante da vitória, e por querer, mais do que nenhum europeu, o título que lhe faltava.
Fiquei sem o dinheiro, mas com toda a história para contar...
Foi um jogo dramático, apesar de alguns momentos de baixa qualidade. De cara, defini a minha torcida para os argentinos, primeiro pelo rateio que pagavam no Sporting Bet, um convidativo 8,50 que me fez arriscar alguns trocados, mesmo sabendo da missão difícil que teriam. Depois, pela cena da entrada em campo, com um time de branco ao lado Barcelona, revivendo grandes memórias de 2006. O primeiro tempo parecia a repetição de um filme, com o Barça tendo a posse da bola, mas o Estudiantes chegando ao gol em um cruzamento da esquerda, não interceptado pelo Pujol, e brilhantemente cabeceado pelo centroavante Bosseli para fazer 1x0 para os argentinos. O Barcelona errava passes, começava a ficar nervoso com o juiz (que erradamente deixara de marcar um pênalti claro sobre Xavi), e parecia começar a reviver um pesadelo em vermelho e branco. Ao comentar o jogo com amigos, no intervalo, observei que o preparo físico seria crucial para a vitória argentina, pois o Estudiantes precisaria conseguir manter a intensa marcação da primeira etapa. O Sporting Bet, naquele momento, continuava apostando no Barça, indicando-lhe um favoritismo de 2,50 para vencer ainda no tempo normal, e de 1,60 para ficar com o título.
Na volta do intervalo, Guardiola começou a fazer diferença, ao substituir o meiocampista Keita pelo atacante Pedro, o talismã catalão. O Barcelona passou a ter, na prática, quatro atacantes em intensa movimentação, confundindo a marcação argentina e criando as chances de gol que não haviam aparecido até então. Foram vinte minutos de muita pressão, até que o nervosismo pelo gol que não saía começasse a pesar. A partir da segunda metade do segundo tempo, o Estudiantes, mesmo cansando visivelmente (principalmente Veron), parecia que ia resistir, pois o Barça começava a tentar simplificar, lançando bolas na área. Após os 35 do segundo tempo, o zagueiro Pique virou centroavante, em clara demonstração do desespero dos europeus. Acabaria sendo ele que, aos 44 do segundo, ganharia de Cellay (até então um monstro na zaga) na cabeça, escorando para Pedro, sozinho, também cabecear e encobrir o nanico goleiro Albil, empatando o jogo e levando a decisão para a prorrogação. Duríssimo golpe para o Estudiantes: o técnico Sabella continha o choro, a torcida, até então espetacular, parava de cantar, os jogadores baixavam a cabeça.
Na prorrogação, o ataque x defesa continuou, até que Messi escorou com o peito o cruzamento de Daniel Alves para definir o jogo e sair vibrando muito. Um prêmio ao argentino que nunca jogou por lá, que foi chamado de “craque do Playstation” após insucessos dos hermanos nas eliminatórias. Um prêmio também à ousada mudança de Guardiola no intervalo, indo para o tudo ou nada, e ficando com tudo. Se eu achava que ele não comemorava por soberba, tive que engolir o que falei, pois o treinador caiu em choro copioso na hora da cerimônia de premiação. Faltou ao Estudiantes segurar um pouco mais a bola, arriscar um pouco mais no contrataque, manter um pouco mais o “gás” (correr 90 minutos nos Emirados Árabes não é tão fácil quanto correr os mesmos 90 no frio do Japão). Faltou até um pouco de sorte, já que no último lance do jogo, Desabato cabeceou a milímetros do poste esquerdo de Victor Valdez, não conseguindo o empate heróico. Mereceu o Barcelona, pela qualidade, pela busca incessante da vitória, e por querer, mais do que nenhum europeu, o título que lhe faltava.
Fiquei sem o dinheiro, mas com toda a história para contar...
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