O Belmont Stakes teve outro Bird como herói. Ao invés do derby winner Mine That Bird, ganhou Summer Bird, ganhador de apenas um páreo comum até então e sexto colocado no Derby. O Bird comum ao nome não é coincidência, ambos são filhos de Birdstone, ganhador do Belmont em 2004.
O segundo colocado foi o tordilho Dunkirk, que estabeleceu um ritmo vivo nos primeiros 800 metros, galopado depois em train mais ameno, e que parecia, na entrada da reta, que seria apenas o quarto colocado, pois estava sendo dominado pelo favorito e por Charitable Man, sem falar na atropelada já vistosa do ganhador. Dunkirk reagiu com valentia para garantir a dupla, deixando Mine That Bird apenas em terceiro e Charitable Man, muito prejudicado, em quarto.
Muito se falou, antes e depois do páreo, sobre o ritmo de carreira. Antes, falava-se que o train lento desfavoreceria Mine That Bird. Como o ritmo da corrida não teve nada de lento, a derrota do derby winner só pode ser creditada a duas coisas: precipitação do jóquei Calvin Borel, deixando seu conduzido avançar cedo demais em um páreo com ritmo forte, ou o desgaste natural de correr as três provas da Tríplice Coroa (foi o único dos 4 primeiros em Belmont a faze-lo). Depois, falou-se que Dunkirk estabeleceu parciais muito frenéticas, que teriam eliminado suas chances e favorecido um animal que veio do fundo do pelotão.
Como o Belmont Stakes é meu páreo preferido nos states, analisei as seis últimas edições para dar opinião sobre as parciais do páreo. Observando a tabela que está na parte de baixo do post, vemos que Dunkirk estabeleceu ritmo intenso nos 400 e 800 metros, semelhante apenas a Bob And John em 2006, que acabaria “caindo morto” no Belmont vencido por Jazil. Suas marcas para 1.200 e 1.600 metros foram, no entanto, parecidas com as de Da´Tara, que venceu de ponta a ponta no ano passado. Nos padrões dos últimos seis anos, destoam apenas as parciais de 2007, quando dois animais “caminharam” na ponta e não chegaram, e 2004, quando Stuart Elliot “deu a partida” em Smarty Jones de forma alucinada, botando fora a tríplice coroa.
Dunkirk perdeu por imprimir um ritmo exagerado? Não parece – acho mesmo é que o tordilho não é tudo o que pensam. Mine That Bird teve que avançar cedo porque o páreo estava muito lento, como disse Calvin Borel? Também não– Borel “correu muita barbada”, achou que ganhava na hora que desejasse.
Esta geração de potros americana continua sendo uma incógnita, é difícil afirmar quem é a “máquina”, se é que existe alguma entre os machos, já que Rachel Alexandra é a grande fêmea da América. O Travers Stakes será o início do esclarecimento, que só irá terminar mesmo na Breeders Cup Classic.
O segundo colocado foi o tordilho Dunkirk, que estabeleceu um ritmo vivo nos primeiros 800 metros, galopado depois em train mais ameno, e que parecia, na entrada da reta, que seria apenas o quarto colocado, pois estava sendo dominado pelo favorito e por Charitable Man, sem falar na atropelada já vistosa do ganhador. Dunkirk reagiu com valentia para garantir a dupla, deixando Mine That Bird apenas em terceiro e Charitable Man, muito prejudicado, em quarto.
Muito se falou, antes e depois do páreo, sobre o ritmo de carreira. Antes, falava-se que o train lento desfavoreceria Mine That Bird. Como o ritmo da corrida não teve nada de lento, a derrota do derby winner só pode ser creditada a duas coisas: precipitação do jóquei Calvin Borel, deixando seu conduzido avançar cedo demais em um páreo com ritmo forte, ou o desgaste natural de correr as três provas da Tríplice Coroa (foi o único dos 4 primeiros em Belmont a faze-lo). Depois, falou-se que Dunkirk estabeleceu parciais muito frenéticas, que teriam eliminado suas chances e favorecido um animal que veio do fundo do pelotão.
Como o Belmont Stakes é meu páreo preferido nos states, analisei as seis últimas edições para dar opinião sobre as parciais do páreo. Observando a tabela que está na parte de baixo do post, vemos que Dunkirk estabeleceu ritmo intenso nos 400 e 800 metros, semelhante apenas a Bob And John em 2006, que acabaria “caindo morto” no Belmont vencido por Jazil. Suas marcas para 1.200 e 1.600 metros foram, no entanto, parecidas com as de Da´Tara, que venceu de ponta a ponta no ano passado. Nos padrões dos últimos seis anos, destoam apenas as parciais de 2007, quando dois animais “caminharam” na ponta e não chegaram, e 2004, quando Stuart Elliot “deu a partida” em Smarty Jones de forma alucinada, botando fora a tríplice coroa.
Dunkirk perdeu por imprimir um ritmo exagerado? Não parece – acho mesmo é que o tordilho não é tudo o que pensam. Mine That Bird teve que avançar cedo porque o páreo estava muito lento, como disse Calvin Borel? Também não– Borel “correu muita barbada”, achou que ganhava na hora que desejasse.
Esta geração de potros americana continua sendo uma incógnita, é difícil afirmar quem é a “máquina”, se é que existe alguma entre os machos, já que Rachel Alexandra é a grande fêmea da América. O Travers Stakes será o início do esclarecimento, que só irá terminar mesmo na Breeders Cup Classic.
Nenhum comentário:
Postar um comentário