A Gávea viveu, no final de semana, os dois GPs preparatórios da Tríplice Coroa, que começa em fevereiro. Foram duas demonstrações de grande categoria, um potro e uma potranca mostrando que são animais de exceção. Entre as fêmeas, o GP Roger Guedon foi um passeio de Rubia Del Rio, do Haras Santa Maria de Araras. Com fama de “máquina” desde sua estréia, tinha, na verdade, apenas uma grande performance nas cinco vezes que havia corrido - em sua única atuação na grama, bateu o recorde dos 1.400 metros. No sábado, de volta à raia de grama, foi corrida com muita calma por Carlos Lavor, sempre em quinto / sexto, por dentro. Entrou na reta sem passagem, mas Lavor continuou pacientemente colado à cerca interna, aguardando a brecha. Quando esta surgiu, Rubia Del Rio embalou e livrou rapidamente cinco corpos, ganhando com muita facilidade, no ótimo tempo de 93´17 segundos, e confirmando a tradição do Araras nesta prova – assim como na primeira prova da Tríplice Coroa de fêmeas. Não recomendo jogar contra ela em fevereiro.
Nos machos, reapareceu em grande estilo Refuge Cove, do Stud Eternamente Rio. O filho de American Gipsy, que alternou a liderança da sua geração com o companheiro de farda Do Canadá, não corria desde setembro, quando fracassou no GP Ipiranga, em Cidade Jardim. Mantido por Lavor na segunda posição, evitando a briga com o igualmente espontâneo Jaguarão, entrou na reta dominando o páreo. Joe Bravo, eleito favorito pelos apostadores, saiu da terceira para a segunda posição, vindo em sua caça e chegando a dominar o páreo nos 200 metros finais. Refuge Cove, então, reagiu, conseguindo voltar por dentro e ganhar por focinho, na troca de galão. Para um reaparecimento, sem conseguir pontear como gosta, foi uma vitória de craque – o tempo, 92´97, dois décimos melhor do que o das fêmeas. Aqui, no entanto, o triunfo não é garantia de sucesso na Tríplice Coroa. Na primeira prova, o GP Estado do Rio de Janeiro, Refuge Cove não poderá correr com lasix, como fez ontem pela primeira vez. Nas demais, sua filiação pode ser um obstáculo – os American Gipsy parecem brilhar apenas até a milha.
Nos machos, reapareceu em grande estilo Refuge Cove, do Stud Eternamente Rio. O filho de American Gipsy, que alternou a liderança da sua geração com o companheiro de farda Do Canadá, não corria desde setembro, quando fracassou no GP Ipiranga, em Cidade Jardim. Mantido por Lavor na segunda posição, evitando a briga com o igualmente espontâneo Jaguarão, entrou na reta dominando o páreo. Joe Bravo, eleito favorito pelos apostadores, saiu da terceira para a segunda posição, vindo em sua caça e chegando a dominar o páreo nos 200 metros finais. Refuge Cove, então, reagiu, conseguindo voltar por dentro e ganhar por focinho, na troca de galão. Para um reaparecimento, sem conseguir pontear como gosta, foi uma vitória de craque – o tempo, 92´97, dois décimos melhor do que o das fêmeas. Aqui, no entanto, o triunfo não é garantia de sucesso na Tríplice Coroa. Na primeira prova, o GP Estado do Rio de Janeiro, Refuge Cove não poderá correr com lasix, como fez ontem pela primeira vez. Nas demais, sua filiação pode ser um obstáculo – os American Gipsy parecem brilhar apenas até a milha.
Passando para as canchas retas, hoje é dia da final do 13º GP Haras Xará / Mineral Park, a penca da Fazenda Rio Grande – PR. Ontem, venceram os ternos Ouro Puro (foto acima), um filho de P.T. Indy e Petyma, do Haras Rio Iguaçu, e Supreme Ruler, por Pitu da Guanabara e Sunshine Miami, representando a cidade de Imbituva – PR. Ouro Puro venceu mais fácil, marcando (extra-oficialmente) 32´6. Supreme Ruler precisou ser mais exigido, e fechou os 600 metros em 32´8, mas com uma parcial dos primeiros 300 metros ligeiramente melhor (falava-se em um décimo). Será uma decisão difícil, mas aposto na vitória do potro “da casa”.
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