quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Uma Prévia do Milan


Na quarta-feira de muitos jogos pela Champions League, escolhi ver o atual campeão Milan, para formar minhas opiniões para o Mundial de Clubes que vem por aí. Saindo para enfrentar o Benfica, lanterna da chave, o treinador Ancelotti iniciou a partida com o mesmo esquema que a equipe vem adotando, uma espécie de 4-3-2-1. Uma linha de quatro zagueiros, com Serginho avançando mais pela lateral esquerda, três volantes, dois deles mais fixos e o Pirlo com liberdade para armar a equipe, Kaká e Seedorf como meias de chegada, Gilardino fixo na frente.
Nos primeiros quinze minutos, Pirlo conseguia buscar jogo na intermediária do seu time sem marcação, o que proporcionou aos italianos começarem melhor e saírem na frente, em belo chute do próprio. A partir daí, o Benfica entendeu a dinâmica do jogo, adiantou a marcação e o Milan foi progressivamente sumindo. O empate veio em seguida, aos 20, gol do uruguaio Maxi Pereira. Forçando o jogo em cima do Serginho, o Benfica terminou o primeiro tempo sendo mais perigoso.
No intervalo, Maldini entrou no lugar do lateral brasileiro, passando a ficar mais fixo na marcação. Na terceira substituição, a entrada de Oddo no lugar do apagado Seedorf, o Milan adotou o velho retrancão italiano, com duas linhas de quatro bem recuadas, Kaká tentando ser a válvula de escape e o Gilardino cada vez mais isolado. Só teve duas grandes chances no finalzinho, depois que o treinador Camacho, do Benfica, tirou um zagueiro para colocar o americano Freddy Adu.
A primeira impressão é de um time muito dependente da articulação do Pirlo e do brilho individual dos meias, especialmente Kaká. Hoje, muito marcados, eles pouco produziram. Ainda terei, no entanto, a oportunidade de ver o Milan mais duas vezes antes de Tóquio, no clássico contra a Juventus (sábado) e no encerramento da primeira fase da Champions, na próxima terça, contra os escoceses do Celtic. Até lá, fico sem escolher o meu favorito para o Mundial.

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