Impossível falar do GP Brasil deste ano sem comentar, de cara, o público, de longe o menor que já vi na festa carioca. O evento da Athina Onassis na Hípica atraiu mais atenção da mídia (era óbvio) e serviu para roubar público da Gávea, mas não foi o único culpado. Há uma claríssima diminuição da quantidade de turfistas no Brasil. Os mais velhos vão morrendo, e não há reposição nas novas gerações. Jovem vibrando com as corridas, só o filho do Gonçalo Torrealba...
No José Paulino Nogueira, Táxi Aéreo confirmou seu retrospecto recente e venceu com firmeza, deixando o confirmador Northern Ireland na dupla. Talk Back, Rio Miranda e Tônemaí chegaram a seguir. Com o fracasso de Oroveso, começava a tarde negra do Stud Estrela Energia.
A milha do Presidente da República teve o forfait do seu favorito, o paulista Kapo Di Tutti, preservado de enfrentar uma raia pesada – sua seqüência de quatro vitórias havia sido construída desferrado. Venceu Olympic Election, dando o bi da prova ao Haras Regina. Um caso claro de evolução, pois havia conquistado seu primeiro clássico (um listed) 40 dias antes. Seus escoltantes foram os meus indicados, Colorado Sam e Saberete, este em atuação digna de registro, pois brigou “com a polícia” e, mesmo sem lasix (detalhe que só observei na revista), agüentou quase até o disco. Rooney e Scottish Boy completaram a pedra. O potro Uncle Tom, eleito favorito, não foi visto em carreira.
Chegou a hora do Brasil, e só se falava no trio Flymetothemoon / Hot Six / Smile Jenny. Era a lógica óbvia na opinião do Brasil inteiro, inclusive a minha. Eu não só achava como joguei bastante que a vitória ficaria com um dos três. Fiquei “sem as fichas”, pois acabou vencendo Jeune Turc, em grande condução de Marcos Mazini, entrando definitivamente para o time dos grandes jóqueis brasileiros. Este filho de Know Heights, ganhador do São Paulo 2008, havia esquecido sua carreira em algum lugar do passado, mas voltou a sua melhor forma na hora certa. Estava lindo no paddock, achou uma passagem providencial na altura dos 400 finais e surpreendeu os favoritos. Flymetothemoon deu impressão, mas acabou chegando relativamente longe do ganhador, cansando um pouco no final, talvez por ter feito um percurso sempre por fora de todos. O paulista Lignon´s Hero foi o terceiro, com Smile Jenny e Hot Six a seguir. Deste último, praticamente não se escuta o nome no vídeo abaixo, já que corria sempre entre os últimos. Quem pagou o pato pelo apagado quinto lugar foi o jóquei Jorge Leme, demitido pelo Estrela Energia na última segunda. A verdade é que era o dia de Jeune Turc – teria ganho com ou sem a passagem que encontrou, basta ver a sua ação final.
Para encerrar a festa, a Taça Cidade Maravilhosa teve a vitória da minha barbada, o paulista Biólogo, proporcionando o surpreendente rateio de 5,10. Matou nos últimos 100 metros a Power Mix, do Stud Palura, que já havia vencido o “Sãopaulinho” e quase levou também o “Brasil B”. Na segunda, o Delegações Turfísticas teve a fácil vitória de Yes Book, encerrando a festa.
Agora, o turfe brasileiro começa a pensar na Tríplice Coroa Paulista e nos preparativos para Dubai – já é dada como certa a ida de Olympic Election e Heath Row, entre outros.
No José Paulino Nogueira, Táxi Aéreo confirmou seu retrospecto recente e venceu com firmeza, deixando o confirmador Northern Ireland na dupla. Talk Back, Rio Miranda e Tônemaí chegaram a seguir. Com o fracasso de Oroveso, começava a tarde negra do Stud Estrela Energia.
A milha do Presidente da República teve o forfait do seu favorito, o paulista Kapo Di Tutti, preservado de enfrentar uma raia pesada – sua seqüência de quatro vitórias havia sido construída desferrado. Venceu Olympic Election, dando o bi da prova ao Haras Regina. Um caso claro de evolução, pois havia conquistado seu primeiro clássico (um listed) 40 dias antes. Seus escoltantes foram os meus indicados, Colorado Sam e Saberete, este em atuação digna de registro, pois brigou “com a polícia” e, mesmo sem lasix (detalhe que só observei na revista), agüentou quase até o disco. Rooney e Scottish Boy completaram a pedra. O potro Uncle Tom, eleito favorito, não foi visto em carreira.
Chegou a hora do Brasil, e só se falava no trio Flymetothemoon / Hot Six / Smile Jenny. Era a lógica óbvia na opinião do Brasil inteiro, inclusive a minha. Eu não só achava como joguei bastante que a vitória ficaria com um dos três. Fiquei “sem as fichas”, pois acabou vencendo Jeune Turc, em grande condução de Marcos Mazini, entrando definitivamente para o time dos grandes jóqueis brasileiros. Este filho de Know Heights, ganhador do São Paulo 2008, havia esquecido sua carreira em algum lugar do passado, mas voltou a sua melhor forma na hora certa. Estava lindo no paddock, achou uma passagem providencial na altura dos 400 finais e surpreendeu os favoritos. Flymetothemoon deu impressão, mas acabou chegando relativamente longe do ganhador, cansando um pouco no final, talvez por ter feito um percurso sempre por fora de todos. O paulista Lignon´s Hero foi o terceiro, com Smile Jenny e Hot Six a seguir. Deste último, praticamente não se escuta o nome no vídeo abaixo, já que corria sempre entre os últimos. Quem pagou o pato pelo apagado quinto lugar foi o jóquei Jorge Leme, demitido pelo Estrela Energia na última segunda. A verdade é que era o dia de Jeune Turc – teria ganho com ou sem a passagem que encontrou, basta ver a sua ação final.
Para encerrar a festa, a Taça Cidade Maravilhosa teve a vitória da minha barbada, o paulista Biólogo, proporcionando o surpreendente rateio de 5,10. Matou nos últimos 100 metros a Power Mix, do Stud Palura, que já havia vencido o “Sãopaulinho” e quase levou também o “Brasil B”. Na segunda, o Delegações Turfísticas teve a fácil vitória de Yes Book, encerrando a festa.
Agora, o turfe brasileiro começa a pensar na Tríplice Coroa Paulista e nos preparativos para Dubai – já é dada como certa a ida de Olympic Election e Heath Row, entre outros.
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