quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O Sheik e o Manchester City


Com o futebol em ritmo de volta das férias (ou dos feriados, na Europa), a notícia que mais chamou atenção foi “Magnata salda dívidas de R$ 855 milhões do City”, publicada hoje no Lancenet. Foi tomar a liberdade de “roubar o texto”, para não perder tempo reescrevendo:
“O Manchester City (ING) anunciou na noite de terça-feira que, graças a investimentos diretos de seu dono, o xeque Mansour, zerou sua dívida de 305 milhões de libras (R$ 845 milhões). Foi o primeiro balanço financeiro do clube revelado desde sua aquisição pelo magnata árabe, em agosto de 2008.
Os números revelam grande prejuízo do City na última temporada. Até maio do ano passado, o clube registrou perdas de cem milhões de libras (R$ 277 milhões) - justificadas, principalmente, pelos cerca de 200 milhões de libras (R$ 554 milhões) gastos em reforços.
Para salvar as contas do City, o xeque Mansour reinvestiu o valor da dívida no próprio clube. Segundo o diretor financeiro Graham Wallace, a injeção direta de capital do magnata já estava prevista no planejamento feito após a aquisição.
- A decisão dos proprietários de conversão da dívida em capital está de acordo com sua estratégia financeira previamente declarada. É uma notícia fantástica para os torcedores do Manchester City, que possui agora uma base financeira segura – explicou”.
O sheik Mansour bin Zayed Al Nahyan (foto) é um dos filhos do sultão de Abu Dhabi, o mais rico dos Emirados Árabes. Quem já conhece o modus operandi dessa turma no turfe (onde os Maktoum, de Dubai são os maiores investidores) sabe que eles têm recursos ilimitados para reinvestir dezenas de vezes, e não enjoam da brincadeira, ou pelo menos nunca enjoaram até hoje. Ou seja, a torcida do Manchester City pode ter a esperança concreta que o dinheiro de Abu Dhabi vai, um dia, formar um time capaz de grandes conquistas, como Roman Abramovich conseguiu no Chelsea. Para onde irá o futebol com esses investimentos milionários? Só o tempo irá nos dizer...

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