Para ganhar uma tríplice coroa em qualquer hipódromo de primeira linha do mundo, é necessário possuir um animal de exceção. Além disso, é preciso ter um planejamento correto, uma equipe (treinador, veterinário, jóquei) competente e alguma sorte. Muitos craques perderam suas tríplices coroas por detalhe, para chegar lá tudo precisa dar certo. O Stud Torna Surriento não chegou lá com sua Smile Jenny – com o perdão da piadinha, não teve “estrela”.
Quem levou as duas provas de grupo 1 do feriado de Tiradentes na Gávea foi o Stud Estrela Energia, o grande destaque dos últimos meses. Depois de ganhar o Latinoamericano e obter excelente segundo na Dubai World Cup, o Estrela Energia somou um Derby Carioca e um GP Zélia Gonzaga Peixoto de Castro, a terceira prova da tríplice coroa de potrancas, a sua coleção de títulos. Méritos para o novo treinador G. Duarte, que assumiu o lugar do consagrado Cosme Morgado Neto e melhorou rapidamente os resultados.
No Derby Carioca, Gibson atropelou forte para derrotar o azarão Le Roi S´Amuse e Engaging, o mais consistente nas três provas da tríplice coroa. Decepção total do favorito Negro Da Gaita, que não deslanchou na reta final e chegou descolocado. Curiosamente, Gibson é um filho do excepcional Roi Normand em Eletrizada, uma égua que teve como seu primeiro produto a craque Luzette, nascida em 1990 e múltipla ganhadora de provas de grupo, entre elas o Zélia Gonzaga de 1994. De lá para cá, Eletrizada produziu apenas mais um ganhador de grupo, Nitidezza, da geração 92, que venceu um Grupo 3. Quinze anos depois, ela volta a ter um filho graduado na esfera máxima.
Entre as fêmeas, mais Estrela Energia, tirando a tríplice coroa de Smile Jenny. Venceu Estrela Anki, em excelente condução de Marcelo Almeida. Mantendo sua conduzida sempre na baliza 1 e correndo até a entrada da reta em último, Almeida aproveitou a passagem que se abriu para atropelar por dentro e derrotar a favorita por cabeça. Smile Jenny perdeu uma carreira de chorar, realmente no detalhe. Seu percurso, ao contrário da ganhadora, foi sempre por fora de todas, perdendo precioso terreno, principalmente na primeira curva. Uma desvantagem de pelo menos 20 metros, decisiva em um páreo perdido por cabeça. A crítica recaiu sobre o jóquei Jean Pierre, que vinha em boa fase, mas talvez tenha sentido o peso da responsabilidade e optado por ficar sempre por fora para não sofrer nenhum prejuízo. É compreensível, pois seria seu primeiro grande momento da carreira. Talvez um jóquei mais experiente tivesse a tranqüilidade de economizar terreno, aproveitando as balizas internas, esperando a passagem abrir, para “dar a partida” na hora certa, principalmente se considerarmos que só corriam nove potrancas. Faltou um detalhe, faltou estrela.
Quem levou as duas provas de grupo 1 do feriado de Tiradentes na Gávea foi o Stud Estrela Energia, o grande destaque dos últimos meses. Depois de ganhar o Latinoamericano e obter excelente segundo na Dubai World Cup, o Estrela Energia somou um Derby Carioca e um GP Zélia Gonzaga Peixoto de Castro, a terceira prova da tríplice coroa de potrancas, a sua coleção de títulos. Méritos para o novo treinador G. Duarte, que assumiu o lugar do consagrado Cosme Morgado Neto e melhorou rapidamente os resultados.
No Derby Carioca, Gibson atropelou forte para derrotar o azarão Le Roi S´Amuse e Engaging, o mais consistente nas três provas da tríplice coroa. Decepção total do favorito Negro Da Gaita, que não deslanchou na reta final e chegou descolocado. Curiosamente, Gibson é um filho do excepcional Roi Normand em Eletrizada, uma égua que teve como seu primeiro produto a craque Luzette, nascida em 1990 e múltipla ganhadora de provas de grupo, entre elas o Zélia Gonzaga de 1994. De lá para cá, Eletrizada produziu apenas mais um ganhador de grupo, Nitidezza, da geração 92, que venceu um Grupo 3. Quinze anos depois, ela volta a ter um filho graduado na esfera máxima.
Entre as fêmeas, mais Estrela Energia, tirando a tríplice coroa de Smile Jenny. Venceu Estrela Anki, em excelente condução de Marcelo Almeida. Mantendo sua conduzida sempre na baliza 1 e correndo até a entrada da reta em último, Almeida aproveitou a passagem que se abriu para atropelar por dentro e derrotar a favorita por cabeça. Smile Jenny perdeu uma carreira de chorar, realmente no detalhe. Seu percurso, ao contrário da ganhadora, foi sempre por fora de todas, perdendo precioso terreno, principalmente na primeira curva. Uma desvantagem de pelo menos 20 metros, decisiva em um páreo perdido por cabeça. A crítica recaiu sobre o jóquei Jean Pierre, que vinha em boa fase, mas talvez tenha sentido o peso da responsabilidade e optado por ficar sempre por fora para não sofrer nenhum prejuízo. É compreensível, pois seria seu primeiro grande momento da carreira. Talvez um jóquei mais experiente tivesse a tranqüilidade de economizar terreno, aproveitando as balizas internas, esperando a passagem abrir, para “dar a partida” na hora certa, principalmente se considerarmos que só corriam nove potrancas. Faltou um detalhe, faltou estrela.
O vídeo está aí, para quem quiser ter a sua própria opinião. Como chovia muito, a visibilidade não é muito boa. Smile Jenny é a que larga na baliza 9, e na reta oposta pode ser identificada pelo arminho branco.
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