quinta-feira, 3 de abril de 2008

Acertos e Erros


Todo mundo que dá palpite pode acertar ou errar. Nos últimos dois dias, “palpitei” bastante, então agora é hora de resumir tudo.
Na Champions League, a terça foi de confirmação dos favoritos Barcelona e Manchester. Os ingleses, como eu havia dito, estão realmente voando. Mesmo não jogando grandes partidas, acabam ganhando pelo brilho individual dos seus craques. Contra a Roma, fizeram 1x0 (Cristiano Ronaldo), escaparam de sofrer o empate graças ao goleiro Van Der Saar, e acabaram achando o segundo gol. A partir daí, com a Roma nocauteada, perderam a chance de golear. Os espanhóis do Barça, diz-se (não vi o jogo), não fizeram uma grande partida, mas ganharam fora de casa do Schalke 04, o mais fraco dos oito finalistas. Precisarão recuperar seus contundidos (Messi, Deco, Ronaldinho) para pretender alguma coisa contra o Manchester.
Na quarta européia, o Fenerbahce de Zico voltou a ganhar em casa, virando (2x1) para cima do Chelsea. Também não vi, mas dizem que foi injusto. Continuo afirmando que o Chelsea passa para a semifinal. Do jogo que assisti, o confronto inglês Arsenal x Liverpool, esperava mais, principalmente do Arsenal.
Contra o Milan, o time londrino abusou da troca de posição entre seus meio-campistas, principalmente no jogo do Milão, quando não pode contar com Eduardo da Silva (já machucado) e Van Persie (ainda machucado), e posicionou-se praticamente em um 4-5-1, só com Adebayor na frente como “pivô”, mas com os homens de meio chegando insistentemente de trás. Ontem, com a volta de Van Persie, o Arsenal formou as famosas “duas linhas de quatro” de forma rígida, com Fábregas aparecendo pouco nas proximidades da área. Mesmo mais estático, o Arsenal conseguiu pressionar o Liverpool dos 10 aos 22 do primeiro tempo, até fazer o gol, uma cobrança ensaiada de escanteio que encontrou Adebayor sozinho na pequena área (foto acima). Para azar dos londrinos, o Liverpool empatou 3 minutos depois, quando Gerrard, caindo sempre mais pela ponta esquerda, fez grande jogada, driblou dois e bateu cruzado, para Kuyt conferir sem goleiro. A partir daí, o primeiro tempo caiu muito de ritmo, com o Arsenal perturbado e o Liverpool satisfeito com o gol fora.
No segundo tempo, Arsene Wenger fez mudanças polêmicas no Arsenal. Já voltou do intervalo sem Van Persie, que fazia bom jogo, para colocar Walcott, supostamente para explorar as jogadas pelas pontas. A “promessa” do futebol inglês passou a jogar aberto na esquerda, e participou ativamente apenas de uma ótima tabela com Adebayor aos 20, em que o atacante do Togo cruzou na saída do goleiro, Eboue tocou, mas o zagueiro Skrtel (é assim mesmo que se escreve) salvou em cima da linha. No rebote desta jogada, Hleb insistiu para o Arsenal entrou a dribles e foi puxado claramente, em um pênalti que o árbitro (fraco, legítimo “acomodador”) não marcou. Aos 22, um minuto após os dois ataques perdidos, Wenger trocou Eboue pelo grandalhão Bendtner para ser a referência na área, abrindo então Walcott na direita e Adebayor na esquerda. No primeiro lance da nova formação, aos 25, Adebayor fez grande jogada e cruzou, o goleiro Reyna deu um tapa para o meio da área, para Fábregas empurrar para o gol vazio, mas Bendtner, em cima da linha, literalmente tropeçou na bola e jogou de zagueiro, evitando o gol do seu próprio time. A partir daí, o Arsenal esmoreceu – dá para resumir o jogo em dois bons períodos de 15 minutos do time da casa, e um ataque do Liverpool, que, no segundo tempo, abdicou totalmente de qualquer possibilidade de contra-ataque. O confronto segue aberto, com pequena vantagem para o Liverpool pelo gol fora.
Por fim, minhas dicas de ontem:
A Firme – Pode parecer estranho, mas o 5x1 do Palmeiras não foi tão fácil – estava 2x1 até os 35 do segundo, com o Central ameaçando. De qualquer modo, o saldo aqui é + 40.
Boa Zebra – O Corinthians alagoano foi o bom rateio. Como sugeri o duplo, o lucro aqui é de +30.
Acumulada – Terminaria hoje, mas o Botafogo já “furou”. Esqueci que eles tremem contra o Ríver, mesmo que seja o do Piauí - saldo de -20, então.

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