sábado, 20 de fevereiro de 2010

Voltando ao Turfe Brasileiro


Nos últimos seis meses, escrevi sobre o turfe brasileiro apenas duas vezes, ambas falando de doping. Resolvi voltar para “o lado bom da força” e falar sobre a tríplice coroa carioca, que começa hoje a sua versão feminina, com GP Henrique Possolo.
Nesta prova, costuma brilhar a estrela do Haras Santa Maria de Araras, que ganhou 10 das últimas 30 edições (uma delas, apenas como criador – Smile Jenny, no ano passado), mas, curiosamente, nunca conseguiu ter uma tríplice coroada. Esta honra coube apenas a três grandes éguas, Virginie e Be Fair, ambas do São José e Expedictus, e Indian Chris, do Mondesir. Na lista das ganhadoras, no entanto, há muitas outras grandes corredoras, como a ganhador do GP Brasil Anilité, e as ganhadoras do GP São Paulo Canzone e Bretagne, entre outras.
Hoje, parece que a taça vai ficar com as conexões Alvarenga, já que as favoritas são Inchatillon, do Stud Alvarenga, e Dolly Max, da Coudelaria Alvarenga Desejada, que chegaram escassamente separadas na preparatória, com vantagem para a última (foto acima). A principal inimiga parece ser Simply The Best, do TNT, terceira colocada na preparatória, mas que antes havia vencido duas provas de grupo 2 contra as mais velhas. Terá contra si a baliza em que larga, a 18, Além disso, suas grandes vitórias foram em 2400 metros, e hoje é apenas uma milha.
Estou curioso também com a corrida de Morena Matte, que vi vencer no dia do Brasil de forma impressionante, algo que ela repetiu na segunda atuação – somadas as diferenças, ela deixou os rivais a 38 corpos. O problema é que ela teve forte hemorragia na aparição seguinte, quando enfrentou os machos em um clássico. Não corre desde então (08/11), e estará, ainda, experimentando a grama pela primeira vez, sendo sua filiação toda voltada para a raia de areia – Shudanz em mãe Midnight Tiger. De qualquer modo, merece ser observada.

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