
Cidade Jardim viveu seu grande dia dos últimos anos, sediando a 25ª edição do Gran Premio Asociación Latinoamericana de Jockey Clubes e Hipódromos, com dotação recorde de 250 mil dólares – 156 mil ao proprietário do vencedor. Pena que boa parte dos visitantes tenha desistido de vir ao Brasil – de fora, tivemos os quatro representantes chilenos, um americano representando o Peru, e apenas um dos classificados argentinos, Life Of Victory, campeão do último Pellegrini, tido como o melhor deles. Defendendo as cores nacionais, seis animais, selecionados a custa de muita polêmica, como já falamos aqui.
Foi um belo espetáculo. Na partida, o americano/peruano Zeide Isaac foi para a ponta, imprimindo um ritmo forte e livrando cinco corpos para Quick Road, o mais velho dos nossos representantes. Quando alcançou a grande curva, Zeide Isaac viu a sua vantagem diminuir para dois corpos, com Quick Road aproximando-se com facilidade, trazendo junto Life Of Victory e Flymetothemoon, outro brasileiro, que avançava por dentro já balançado por Jorge Ricardo. Na altura dos 800 finais, Flymetothemoon tropeçou violentamente, derrubando Ricardinho e outros dois brasileiros que evoluíam do bloco intermediário, Quadriball e Negro da Gaita – ironia do destino, já que seus proprietários brigaram tanto para estar no Latino. Ao entrarem pela reta final, Quick Road e Life Of Victory davam impressão de vitória, com o brasileiro inicialmente dominando por dentro, mas sendo rapidamente superado pelo argentino. Quando o campeão do Pellegrini parecia aclamado o ganhador, surgiu em longa atropelada Hot Six, o ganhador da seletiva carioca, para vencer com firmeza por dois corpos. Em uma reação surpreendente, Zeide Isaac, que parecia “morto” ao ser dominado na metade da reta, voltou para cima de Life Of Victory, retomando a segunda posição. O argentino ainda perdeu o terceiro para Des Moines, o brasileiro menos cotado. Completou o placar premiado a chilena Raja Diabla, com Quick Road cansando e ficando em sexto.
Foi um belo espetáculo. Na partida, o americano/peruano Zeide Isaac foi para a ponta, imprimindo um ritmo forte e livrando cinco corpos para Quick Road, o mais velho dos nossos representantes. Quando alcançou a grande curva, Zeide Isaac viu a sua vantagem diminuir para dois corpos, com Quick Road aproximando-se com facilidade, trazendo junto Life Of Victory e Flymetothemoon, outro brasileiro, que avançava por dentro já balançado por Jorge Ricardo. Na altura dos 800 finais, Flymetothemoon tropeçou violentamente, derrubando Ricardinho e outros dois brasileiros que evoluíam do bloco intermediário, Quadriball e Negro da Gaita – ironia do destino, já que seus proprietários brigaram tanto para estar no Latino. Ao entrarem pela reta final, Quick Road e Life Of Victory davam impressão de vitória, com o brasileiro inicialmente dominando por dentro, mas sendo rapidamente superado pelo argentino. Quando o campeão do Pellegrini parecia aclamado o ganhador, surgiu em longa atropelada Hot Six, o ganhador da seletiva carioca, para vencer com firmeza por dois corpos. Em uma reação surpreendente, Zeide Isaac, que parecia “morto” ao ser dominado na metade da reta, voltou para cima de Life Of Victory, retomando a segunda posição. O argentino ainda perdeu o terceiro para Des Moines, o brasileiro menos cotado. Completou o placar premiado a chilena Raja Diabla, com Quick Road cansando e ficando em sexto.
Com Hot Six, o Brasil manteve sua invencibilidade em casa e premiou o Haras J. B. Barros com o tricampeonato da prova como criador – já tinha vencido dois Latinos com Much Better. Premiou também o Stud Estrela Energia, seu proprietário, um dos maiores investidores do combalido turfe brasileiro. O destino acabou sendo mais uma vez irônico, pois tanto se discutiu quais cavalos representariam melhor o Brasil, mas acabou vencendo justamente o ganhador da seletiva que foi corrida em condições normais. Ganhou aquele que estava em melhor forma no momento, e não os que tinham mais títulos.
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